sexta-feira, agosto 18, 2006

O INCÊNDIO A BORDO DO LUCANIA

Em 1894, mesmo ano em que se aprovava o “Merchant Shipping Act”, o Lucania, da Cunard Line, bateu o recorde de travessia atlântica, fazendo o trajeto de leste a oeste, Queenstown - Nova York, em 5 dias, 12 horas e 57 minutos. Ele teve uma carreira maravilhosa, conseguindo ultrapassar o seu próprio recorde no ano seguinte ao rebaixar 19 minutos dos cinco dias e meio.
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A causa dessas velocidades era a sua propulsão, dotada de dois motores de expansão tripla, capazes de produzir 30.000 cavalos de potência, permitindo-lhe manter uma velocidade média de 21 nós. A Cunard adquiriu a confiança da sua clientela não apenas devido à velocidade desse transatlântico, mas também graças ao acabamento de seus interiores e ao serviço impecável, digno da melhor tradição anglo-saxônica.
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No entanto, em 1909, enquanto o Lucania estava atracado no cais do porto de Liverpool, repentinamente detecta-se um incêndio a bordo, que logo se espalhou e devastou completamente seus interiores. Os bombeiros agiram rapidamente e alguns rebocadores conseguiram levá-lo para o centro do porto. Porém, as bombas anti-incêndio lançaram tanta água sobre o navio que ele acabou afundando, apoiando-se no fundo a poucos metros de profundidade. A companhia conseguiu recuperá-lo facilmente nos dias seguintes. Os mergulhadores verificaram que as máquinas a vapor não tinham sido danificadas pelo fogo e que ainda podiam funcionar, mas a Cunard não achou oportuna, principalmente do posto de vista econômico, a decisão de colocá-lo em serviço novamente e o mandou para desmanche.
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Exatamente naquele ano, a concorrência da White Star Line empreendera a construção de dois colossos, o Olympic e o Titanic, diante dos quais o mais “novo”, o Lucania, já parecia obsoleto. Além disso, embora as novas tecnologias tivessem reduzido os riscos de incêndio a bordo, porque a fabricação de cascos de aço tornava o navio menos vulnerável, era certo que a presença de carvão como combustível também pressupunha grande risco de incêndio, sobretudo quando não estava constantemente sob controle.

7 comentários:

Mário Monteiro disse...

Ao ler o seu post pensei nessa situação do porquê do desmanche do Lucania. A Cunard já sabia que estavam para nascer o Titanic e o Olympic, eles já tinha os seus Mauritania e Lusitania, talvez não houvesse necessidade de mandá-lo recuperar sendo já um navio um pouco «antigo».

Anônimo disse...

Oi meu bom amigo...
saudades do seu blog...
Obrigada pela gentil visita...
tenha um excelente fim de semana!
beijinhos

Anônimo disse...

Verdade, foi oq aconteceu no Titanic, aquele incêndio, o crvão tinha esse problema e no Lucanis um navio pequeno até comparado aos Leviatãs, seria muito mais rápido ele se incendiar, afundar, até pelo fato do material utilizado em sua construção ......... bom, como ja disse uma vez, o homem a cada vez evolui mais na tecnologia naval.

Anônimo disse...

Hehehehhe ........... minha renite que não para, o frango que não chega e o Titanci que não volta ......... heheheh ..... abraçossssssssssssss

Anônimo disse...

concordo com o mario
hehe
abraços

Anônimo disse...

oi alencar!!!
tenha uma ótima semana!!!
beijinhos

Anônimo disse...

2 coisas: eu tenho que ler todos os seus posts pro "livro" e outra que vc ta precisando atualizar isso ............ heheheh ......... abraçosssssssssss