Tive a idéia desse post depois de uma enquete feita na nossa comunidade RMS Titanic no Orkut. Vou começar com um vídeo do resgate do primeiro submarino criado, o CSS Hunley. Nele é mostrado passo a passo o processo de resgate. Além de ser menor, estava intacto e numa profundidade inferior a 10 metros. O trabalho já foi árduo e um custo astronômico.
Veja a animação de como foi o resgate do CSS Hunley:
O projeto de resgate e conservação do submarino CSS Hunley possuía um fundo inicial no valor de US$ 17 milhões, provenientes de investimentos do governo americano e do estado da Carolina do Sul, além de grande volume de doações. O Hunley tinha apenas 12 metros de comprimento e somente 7,5 toneladas de deslocamento.
Depois de tudo isso, vamos à resposta da pergunta do post.
Houve o resgate referente a uma parte do casco de 29 toneladas das cabines C79 e C81. A primeira tentativa ocorreu em 1996, mas faltando pouco mais de nove metros pra chegar à superfície os cabos romperam-se por causa de uma tempestade; somente em 1998 é que o resgate foi um sucesso. No processo de resgate foram usadas 8 bolsas de ar com 18.921 litros de óleo diesel cada uma delas.
Agora imaginem todo o Titanic sendo retirado do fundo do oceano!
Infelizmente o RMS Titanic não tem como ser retirado do fundo do oceano, devido à profundidade de quase 4 mil metros que se encontra e ao estado de conversação. A proa ta cravada no solo numa profundidade, equivalente a altura de um prédio de 6 andares. O casco ta partido, sendo uma enorme barreira com relação à retenção de água. Com suas toneladas sendo retiradas do fundo do oceano, teria de existir um suporte incrível na superfície para recebê-lo e o mais importante: Onde colocá-lo após o resgate?
Com todos esses fatores torna-se "impossível" o resgate da proa ou até mesmo da popa, conforme já foi dito por muitos cientistas em vários documentários.
E você, depois de tudo isso, ainda acha possível o resgate do casco?