terça-feira, novembro 30, 2010

FRAUDE NO FANTÁSTICO?

Sobrevivente do RMS TITANIC fala detalhes do acidente ao Fantástico, em entrevista no dia 30/12/1979. Ela tinha 14 anos quando o transatlântico afundou na costa do Canadá em 1912. O naufrágio foi considerado uma das maiores tragédias da história; foram mais de 1.500 mortos.

Com relação ao vídeo acima com certeza é uma fraude. Infelizmente na época, a equipe do Fantástico não averiguou todos os fatos da história, pois se assim o tivesse feito saberia que esta senhora não poderia ser uma sobrevivente.

Vamos aos fatos:

1 – Nenhum sobrevivente foi resgatado por algum navio direto na água, todos já estavam nos botes salva-vidas quando o Carpathia chegou.

2 – Não se tem notícias de um navio pescador de bacalhau que tenha resgatado sobreviventes. O único navio próximo ao local do naufrágio e que fugiu e ainda é um mistério, era o Samson, um navio pescador de focas.

3 – As únicas sobreviventes do sexo feminino com 14 anos são:
Adele Nasser (née Achem)
Jamila Nicola-Yarred ("Amelia Garrett")

4 – Como na reportagem ela disse que faz aniversário um dia depois do naufrágio, verifiquei idades de 13 anos e 15 anos e também não tem o nome dela na relação:

Sobreviventes do sexo feminino com 13 anos:
Lucile Polk Carter
Madeleine Violet Mellinger

Sobreviventes do sexo feminino com 15 anos:
Adele "Jane" Najib Kiamie
Banoura Ayoub Daher
Edith Eileen Brown
Selini "Celiney" Yazbeck (née Alexander)

5 – Caso queiram saber mais sobre o navio Samson, vejam o link abaixo:
http://titanicmomentos.blogspot.com/2005/09/histrias-secreta-do-oceanos.html

terça-feira, novembro 23, 2010

CHAPLIN NO RMS OLYMPIC


Sir Charles Spencer Chaplin Jr. ( 16 de Abril de 1889 - 25 de Dezembro de 1977 ), mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um ator, diretor, produtor, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos do período conhecido como Era de Ouro do cinema dos Estados Unidos.

Além de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente compôs a trilha sonora de seus próprios filmes, tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do cinema mudo. Chaplin foi fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade.

Seu principal e mais conhecido personagem é conhecido como “Charlot”, na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, como “Carlitos” ou também “O Vagabundo” no Brasil, um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa. ( Bigode-de-broxa é um tipo de bigode, raspado nas bordas, com exceção de três a cinco centímetros acima do centro do lábio. Os lados do bigode são verticais, em vez de cônicos )

Chaplin foi uma das personalidades mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes. Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky.

Em 1921, Charlie Chaplin faz sua primeira viagem de volta para sua terra natal, Londres. Na ocasião ele embarcou no RMS Olympic na rota New York - Southampton. A atração nesta viagem não era o luxo e glamour do RMS Olympic, mas sim o astro do momento, Charlie Chaplin. Vocês poderão observam no vídeo, Chaplin sendo adorado por todos do navio, desde as crianças da Primeira Classe até os empregados da companhia.




A saúde de Chaplin começou a declinar lentamente no final da década de 1960, após a conclusão do filme A Countess from Hong Kong, e mais rapidamente após receber seu Oscar Honorário em 1972. Por volta de 1977, ele já tinha dificuldade para falar, e começou a usar uma cadeira de rodas. Chaplin morreu dormindo aos 88 anos de idade em conseqüência de um derrame cerebral, no Dia de Natal de 1977 em Corsier-sur-Vevey, Vaud, Suíça, e foi enterrado no cemitério comunal.


No dia 1 de março de 1978, seu corpo foi roubado da sepultura por um pequeno grupo de mecânicos suíços, na tentativa de extorquir dinheiro de sua família. O plano falhou, os ladrões foram capturados e condenados, o corpo foi recuperado onze semanas depois, perto do Lago Léman, e novamente enterrado em Corsier-sur-Vevey, mas desta vez a família mandou fazer um tampão de concreto de 6 pés ( 1,80 metros ) de espessura protegendo o caixão do cineasta, para evitar novos problemas. No mesmo cemitério, há uma estátua de Chaplin em sua homenagem.

domingo, novembro 21, 2010

HMHS BRITANNIC - 94 ANOS DO SEU NAUFRÁGIO


O RMS Britannic foi o último dos três navios que a Harland and Wolff construiu para a White Star Line. A quilha foi construída antes da viagem inaugural do Titanic, mas a construção foi paralisada depois que o Titanic afundou. Antes da retomada da construção, vários mudanças foram feitas ao Britannic, inclusive um casco duplo e anteparas aprova d'água que alcançavam até o deck "B" - as antepara aprova d'água do Titanic só iam até o deck "E". Ele seria chamado de RMS Gigantic, mas foi mudado para Britannic logo após a catástrofe do Titanic.

Estas modificações fizeram do Britannic o maior tonelagem bruta, cerca de 48.158 toneladas. Como um navio hospital ele era aproximadamente 5% maior e provavelmente teria alcançado as 50.000 toneladas quando convertido a um transatlântico comercial. A White Star ficou obcecada com a segurança de seus navios depois do desastre do Titanic.

Ele foi lançado em 26 de fevereiro de 1914 e a White Star anunciou que ela faria a linha entre Southampton a Nova Iorque a partir da primavera de 1915. Com o início da Primeira Guerra Mundial, em 13 de novembro de 1915 ele foi requisitado pelo almirantado e oficialmente foi completado como um navio hospital. Sua parte interna quase completadas foi convertida em dormitórios e quartos operacionais. Atracou em Liverpool no dia 12 de dezembro de 1915 debaixo de uma pesada escolta armada. Foi equipado para a função de navio hospital com 2.034 cabines e 1.035 camas para vítimas. Um pessoal médico de 52 oficiais, 101 enfermeiras, 336 ordenanças, e uma tripulação de 675 homens e mulheres. O navio estava sob o comando do Capitão Charles A. Bartlett.

O Britannic foi comissionado como HMHS "His Majesty's Hospital Ship", Navio Hospital da Vossa Majestade. Sua primeira viagem em 23 de dezembro de 1915, com destino a Moudros na ilha de Lemnos. Ele foi juntar-se ao Mauretania, Aquitania, e seu irmão, o Olympic, no "Serviço de Dardanelles". Juntos os cinco navios eram capazes de levar 17.000 doentes e feridos ou 33.000 soldados. Por causa de seus tamanhos, os cinco navios inclusive o Britannic tinham que ancorar em águas muito profundas e confiar em oito navios balsas menores para transportar os feridos e doentes das docas do front de batalha até eles.

O Natal foi celebrado no Britannic quando ele estava rumo ao porto de carvão de Nápoles, onde chegou dia 28 de dezembro, 1915. Uma vez abastecido, ele partiu dia 29 de dezembro com destino a Moudros, onde passou quatro dias vendo o começo do ano de 1916 e resgatando 3.300 feridos e pessoal militar doente.

O Britannic retornou a Southampton em 9 de janeiro de 1916 onde os pacientes que transportava foram transferidos a hospitais em Londres. Sua segunda viagem foi pequena. Teve que ir buscar feridos em Nápoles e retornou a Southampton dia 9 de fevereiro de 1916. A terceira viagem foi igualmente monótona como as anteriores. Passou quatro semanas como hospital flutuante na Ilha de Wight Cowes. Após isso o Britannic voltou a Belfast em 6 de junho de 1916 e foi devolvido a White Star Line. A Harland and Wolff começou a convertê-lo para um navio de linha mais uma vez, mas o trabalho foi detido quando o Almirantado solicitou-o novamente para serviços de guerra. Então ele voltou uma vez mais a Southampton em 28 de agosto de 1916.

O Britannic começou sua quarta viagem em 24 de setembro de 1916 com membros do Departamento de Ajuda Voluntária, a bordo. Estes membros do DAV seriam transportados a Mudros. Seguindo para abastecimento em Nápoles, o navio chegou a Mudros no dia 3 de outubro de 1916. O Britannic foi detido em Mudros enquanto os funcionários investigavam a possível causa de intoxicação gastrointestinal que tiverem algumas pessoas. O navio retornou a Southampton em 11 de outubro de 1916.

A quinta viagem teve novamente a escala Southampton, Nápoles e Mudros. No último dia dessa viagem o Britannic enfrentou mares revoltosos e tempestades. Após enfrentar as tormentas retornou finalmente a Southampton com mais de 3.000 feridos. O Aquitania sofreu sérios danos durante a tempestade e deve que atracar para reparos. Por causa disso Britannic foi convocado para sua sexta viagem depois de quatro dias ancorado.

O Britannic partiu de Southampton num domingo, dia 12 de novembro de 1916. O tempo estava tranqüilo. Ele não levava nenhum "passageiro". No dia 17 de novembro de 1916, chegou a Nápoles, para abastecer e partir no sábado, mas uma tempestade feroz atrasou sua partida.

Terça-feira, 21 de novembro de 1916, um dia perfeito. O Britannic estava navegando pelo Canal de Kea no mar Egeu, em plena Primeira Guerra Mundial. Logo após as 8:00 da manhã, uma tremenda explosão golpeou o Britannic, adernou e começou afundar muito depressa pela proa. O Capitão Bartlett experimentou encalhar o Britannic na Ilha de Kea, mas não teve sucesso. Em 55 minutos, o maior transatlântico da Inglaterra, com apenas 351 dias de vida, afundou. A explosão ocorreu aparentemente entre a 2ª e a 3ª antepara a prova d'água e a antepara 2 e 1 também foram danificadas. Ao mesmo tempo, começou a fazer água na sala de caldeiras 5 e 6. Este era asperamente o mesmo dano que levou seu irmão, o Titanic, a afundar.

O capitão Charles Bartlett foi o último a abandonar o navio e infelizmente 30 pessoas morreram na ocasião quando havia mais de 1100 a bordo. A maioria destas mortes ocorreu quando os hélices emergiram das águas e sugou alguns barcos salva-vidas. Os motores ainda estavam em funcionamento, pois na correria de tentar encalhar o navio e ao mesmo tempo tentar entrar nos botes, esqueceram de parar os motores.

O Britannic está tombado de lado a apenas 350 pés (107m) de profundidade. Tão raso que a proa bateu no fundo antes dele afundar totalmente, e devido ao imenso peso do navio a proa se retorceu toda. Ele foi descoberto em 1976 em uma Exploração dirigida pelo oceanógrafo Jacques Cousteau. Ele está totalmente intacto exceto pelo buraco provocado pela explosão e pela proa curvada e retorcida.

É fácil distinguir o Britannic de seus irmãos, devido aos gigantescos turcos de barco salva-vidas, e também porque a maioria das fotografias suas mostram ele todo pintado de branco com uma faixa verde pintada no casco de proa a popa, separada apenas por 3 grandes cruzes vermelhas de cada lado, designando-o como um navio hospital. O HMHS Britannic nunca chegou a receber um centavo para transportar um passageiro.

O Britannic é hoje o maior transatlântico naufragado.



HMHS BRITANNIC

Início da Construção: 30 de novembro de 1911.
Lançamento do Casco: 26 de fevereiro de 1914.
Naufrágio: 21 de novembro de 1916.

terça-feira, novembro 16, 2010

SOBREVIVENTES NO BRASIL

No ano de 1924, o Brasil teve a visita de dois sobreviventes do RMS Titanic. Os sobreviventes foram:


Anton Kink passageiro da 3ª classe e sobrevivente no bote número 2. Em 1924 Anton Kink decidiu emigrar para o Brasil junto com sua esposa e filha. Em 1939, retornou para Graz, na Áustria.


Eleanor Widener (née Elkins), passageira da 1ª classe e sobrevivente no bote número 4. Em 1915, casou-se com o geógrafo e explorador Dr. Alexander Hamilton Rice, e nos próximos anos, o acompanharia em várias expedições pela América do Sul, inclusive uma que ocorreu na Amazônia, em 1924.

quinta-feira, novembro 11, 2010

DEPOIMENTO POR 32.000 DÓLARES


O depoimento escrito de uma sobrevivente do "Titanic", contando o naufrágio do transatlântico em 1912, no qual morreram 1.500 pessoas, foi arrematado por 20.000 libras ( U$ 32.000,00 / R$ 53.000,00 ) num leilão realizado no dia 17/10/2010, no sul da Inglaterra.

A oferta final do comprador, um colecionador da Europa do Leste, que preferiu não ter o nome divulgado, foi superior às estimativas mais otimistas da empresa encarrega dos lances, de 15.000 libras ( U$ 24.000,00 / R$ 40.000,00 ).

No documento, a londrina Laura Francatelli, secretária do barão britânico Sir Cosmo Duff-Gordon, evoca os “gritos e o pranto” de centenas de passageiros presos no navio que afundava inexoravelmente. (Foto acima: Laura Francatelli, em pé, na segunda à direita, ao lado de Lady Lucy Duff-Gordon e Sir Cosmo Duff-Gordon, no Carpathia, após o resgate.)

A água começou a subir. Um homem colocou-me um colete salva-vidas dizendo que se tratava de uma simples precaução e que não deveria me preocupar”, relata a sobrevivente, dirigindo-se à comissão britânica que investigou o naufrágio do Titanic.

Houve um “rugido gigantesco” no afundamento, segundo sobrevivente.

Quando chegamos à cobertura superior, já estavam baixando os botes de salvamento. Dei-me conta de que o mar estava mais alto e disse a Sir Cosmo Duff-Gordon “estamos afundando” e ele respondeu: “bobagem”, recorda Laura Francatelli.

Depois de algum tempo, sentaram-nos num bote dizendo que deveríamos remar para nos afastarmos do navio.”

Umas pessoas diziam que se o Titanic afundasse nos arrastaria”, escreveu ela.

Estávamos longe quando vimos elevar-se a popa e o navio ir a pique. Houve um rugido gigantesco e, depois, gritos e choro.”



No dia 16/05/2007, a casa de leilões Christie's vendeu em Londres por R$ 240 mil, um colete salva-vidas usado por Laura Francatelli. Clique aqui para rever a matéria.

Laura Francatelli faleceu em 1967, tinha 31 anos quando o Titanic naufragou na madrugada do dia 15 de abril de 1912, depois de se chocar contra um iceberg.

sábado, novembro 06, 2010

TITANIC NO TÂMISA


Mesmo estando há quase 100 anos no fundo do oceano Atlântico, o RMS Titanic ainda alimenta a imaginação e o fascínio de muitos. Agora chegou a vez de Londres ter uma exposição histórica.

A exposição acontece na Arena O2, tendo início em 05/11/2010 e término em 01/05/2011. Os preços dos ingressos variam entre R$ 23,00 (criança) e R$ 34,00 (adulto). Grupos de excursão terão descontos.

terça-feira, novembro 02, 2010

TITANIC: THE SHIP MAGNIFICENT


Titanic: The Magnificent Ship é um estudo em dois volumes maciços desde a concepção, construção, máquinas e equipamentos internos do RMS TITANIC. Críticas ou fotos do conteúdo destes dois livros parecem ser difíceis de encontrar.

A livraria Saraiva esta disponibilizando os dois volumes através de importação. O valor de cada exemplar é de R$ 204,30 e o tempo estimado de entrega são de dois meses aproximadamente.

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