PRIMEIRO O ICEBERG, AGORA AS BACTÉRIAS

De acordo com um site de notícias do Reino Unido, os destroços do RMS Titanic estão sendo devorados por bactérias e já não pode ser mais salvo. Os cientistas dizem que as bactérias corroem a ferrugem e o ferro tão rápido que o grande navio de 50.000 toneladas, poderá decompor-se completamente dentro de 15 a 20 anos. Conseqüentemente, os cientistas acreditam que os destroços - que se dividem em duas seções separadas - será nada mais que uma enorme mancha de ferrugem no fundo do mar no prazo de 20 anos.

A bactéria foi descoberta em pedaços de ferrugem conhecidos como "rusticles" recolhidos dos destroços por uma equipe de cientistas em 1991. O resultado é o estudo de duas décadas de pesquisas sobre os micro-organismos encontrados. Tal descoberta foi realizada pela Dra. Henrietta Mann e o Dr. Kaur Bhavleen da Universidade de Dalhousie, em Halifax, Nova Escócia, em conjunto com pesquisadores da Universidade de Sevilha, Espanha. Dra. Mann e a sua equipe publicaram suas descobertas na última edição do International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology.

"O Titanic já dura há 100 anos, em breve não haverá mais nada, apenas uma mancha de ferrugem no fundo do Atlântico. Este é um tipo de bactéria que gosta particularmente de comer ferro. A natureza é muito inteligente e tudo o que vai restar do Titanic será apenas recordações.", disse a Dra. Henrietta Mann.

Ed Coghlan, presidente da Titanic Historical Society na Irlanda, disse: "Esta pesquisa apoia o que os mergulhadores que foram até o local do naufrágio disseram ter visto, que o navio está caindo aos pedaços. Felizmente, ele foi fotografado exaustivamente e há vídeos maravilhosos para nos mostrar o que se via no fundo do oceano. No futuro, as pessoas podem pensar que é uma pena que não se tenha feito mais para preservá-lo, mas a realidade é que, para preservá-lo custaria uma fortuna e provavelmente seria quase impossível. Pode ser que, como a estrutura do naufrágio vai desaparecer, mais o seu interior se torne acessível. Podemos ser capazes de aprender ainda mais sobre o Titanic, uma vez que objetos como os sacos de correio, por exemplo, poderão se tornar visíveis. O Titanic é uma história muito humana e será fascinante ver o que acontece com os destroços, nos próximos anos. Não se sabe ainda se esta nova espécie de bactéria agora descoberta já estava presente no RMS Titanic antes ou depois do seu naufrágio ou se é uma causa-efeito única dos destroços em particular.”

Fonte: http://www.dailymail.co.uk/