O canil do RMS Titanic ficava no Deck F, logo após a 4ª chaminé. No dia 15 de abril de 1912, durante a viagem do RMS Titanic, haveria uma pequena exposição de cães de raça da elite da Primeira Classe. Uma contagem oficial relata ser 11 cães de raça:
01 - Um Pekinese (Henry Sleeper Harper)
02 - Um Chow Chow (Harry Anderson)
03 - Um French Bulldog (Robert Williams Daniel)
04 - Um Pomeranian (Margaret Bechstein Hays)
05 - Um Pomeranian (Elizabeth Jane Anne Rothschild)
06 - Um Great Dane, poderia ser um Saint Bernard (Ann Isham)
07 - Um Airedale (John Jacob Astor)
08 - Um King Charles Spaniel (William Ernest Carter)
09 - Um King Charles Spaniel (William Ernest Carter)
10 - Um sem raça confirmada (Helen Bishop)
11 - Um sem raça confirmada (William Crothers Dulles)
Uma contagem não oficial relata ser 14 cães de raça, além da relação acima, consta:
12 - Um Airedale (William Ernest Carter)
13 - Um sem raça definida (John Jacob Astor)
14 - Um Borzoi (Edward John Smith)
Esses últimos três cães da relação não oficial, com certeza são erros de interpretação ou de informação, pois para William Carter consta somente os dois pequenos cães da raça King Charles Spaniel. Para John Jacob Astor apenas um Airedale e no caso do Capitão Smith vemos que o erro é mais grosseiro ainda, pois há relatos de que o cão do Capitão desceu antes da viagem inaugural, ficando em terra firme.
Além dos cães da Primeira Classe que seriam mostrados na exposição canina, ainda estava a bordo:
- Uma gata com filhotes que desembarcou em Southampton.
- Um número indeterminado de aves de capoeira da senhora Marie Grice Young
- Alguns pássaros em gaiolas.
A relação acima ( com exceção da gata ) são de animais da primeira classe, não há nenhuma informação sobre os animais, eventualmente, para a segunda ou terceira classe, provavelmente devido ao valor da tarifa que não era barato, pois para os animais de estimação era cobrado o mesmo valor de passagem de uma criança.
Na noite do naufrágio provavelmente foi John Jacob Astor que libertou os cães de pequeno e grande porte para não morrerem afogados. A White Star Line às vezes permitia que cães de pequeno porte ficassem com seus donos na própria cabine.
Um jornal local colocou a seguinte manchete na época: "Sobrevivente do Titanic encontra um monstro do mar". O fato curioso ocorreu entre o French Bulldog e o senhor Richard Norris Williams II, passageiro da primeira classe. Richard Williams imaginou ter visto um monstro no oceano, a princípio pensou ser alucinações por causa do frio, somente depois soube que se tratava de um cão. James Cameron retratou essa cena no seu filme Titanic, mas a mesma foi excluída da edição final.
01 - Um Pekinese (Henry Sleeper Harper)
02 - Um Chow Chow (Harry Anderson)
03 - Um French Bulldog (Robert Williams Daniel)
04 - Um Pomeranian (Margaret Bechstein Hays)
05 - Um Pomeranian (Elizabeth Jane Anne Rothschild)
06 - Um Great Dane, poderia ser um Saint Bernard (Ann Isham)
07 - Um Airedale (John Jacob Astor)
08 - Um King Charles Spaniel (William Ernest Carter)
09 - Um King Charles Spaniel (William Ernest Carter)
10 - Um sem raça confirmada (Helen Bishop)
11 - Um sem raça confirmada (William Crothers Dulles)
Uma contagem não oficial relata ser 14 cães de raça, além da relação acima, consta:
12 - Um Airedale (William Ernest Carter)
13 - Um sem raça definida (John Jacob Astor)
14 - Um Borzoi (Edward John Smith)
Esses últimos três cães da relação não oficial, com certeza são erros de interpretação ou de informação, pois para William Carter consta somente os dois pequenos cães da raça King Charles Spaniel. Para John Jacob Astor apenas um Airedale e no caso do Capitão Smith vemos que o erro é mais grosseiro ainda, pois há relatos de que o cão do Capitão desceu antes da viagem inaugural, ficando em terra firme.
Além dos cães da Primeira Classe que seriam mostrados na exposição canina, ainda estava a bordo:
- Uma gata com filhotes que desembarcou em Southampton.
- Um número indeterminado de aves de capoeira da senhora Marie Grice Young
- Alguns pássaros em gaiolas.
A relação acima ( com exceção da gata ) são de animais da primeira classe, não há nenhuma informação sobre os animais, eventualmente, para a segunda ou terceira classe, provavelmente devido ao valor da tarifa que não era barato, pois para os animais de estimação era cobrado o mesmo valor de passagem de uma criança.
Na noite do naufrágio provavelmente foi John Jacob Astor que libertou os cães de pequeno e grande porte para não morrerem afogados. A White Star Line às vezes permitia que cães de pequeno porte ficassem com seus donos na própria cabine.
Um jornal local colocou a seguinte manchete na época: "Sobrevivente do Titanic encontra um monstro do mar". O fato curioso ocorreu entre o French Bulldog e o senhor Richard Norris Williams II, passageiro da primeira classe. Richard Williams imaginou ter visto um monstro no oceano, a princípio pensou ser alucinações por causa do frio, somente depois soube que se tratava de um cão. James Cameron retratou essa cena no seu filme Titanic, mas a mesma foi excluída da edição final.
8 comentários:
sempre tive curiosidade sobre esses animais. parabens!!! excelente topico.
Que legal Capitão trasnpor essas informações ao blog também, adorei saber sobre esses animais, como diz o amigo Andre, sempre quis sabr se havia além dos cães outros animais a bordo do Titanic :D
abraço
Capitão belissimo post era minha curiosidade também sobre isso, uma vez li que até cavalo tinha no navio mas vejo que era mentira pura ficção.
Parabens!!!!!!!
Ótimo post! Legal!!!!!!!!!
adoro animais
gostei do assunto de hj
muito interessante
pena que quase todos os animais morreram afogados :(
Um POST excelente, uma nova visão do navio mais famoso de todos os tempos, atravéz dos animais à bordo... é é nestes "cacos" juntados de história que reconstrói-se um mito e torna-o mais real, ADOREI! É ótimo desvendar estas histórias, pois nelas escondem-se detalhes ricos.
Parabéns amigo,, como sempre espetacular!
Interessante essa carta que Ismay escreveu para a esposa de Thomas Andrews logo após o acidente:
30 JAMES STREET,
LIVERPOOL, 31st May, 1912.
DEAR MRS. ANDREWS,
Forgive me for intruding upon your grief, but I feel I must send you a line to convey my most deep and sincere sympathy with you in the terrible loss you have suffered. It is impossible for me to express in words all I feel, or make you realise how truly sorry I am for you, or how my heart goes out to you. I knew your husband for many years, and had the highest regard for him, and looked upon him as a true friend. No one who had the pleasure of knowing him could fail to realise and appreciate his numerous good qualities and he will be sadly missed in his profession. Nobody did more for the White Star Line, or was more loyal to its interests than your good husband, and I always placed the utmost reliance on his judgment.
If we miss him and feel his loss so keenly, what your feelings must be I cannot think. Words at such a time are useless, but I could not help writing to you to tell you how truly deeply I feel for you in your grief and sorrow.
Yours sincerely,
BRUCE ISMAY.
A gata sobreviveu?
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