O surpreso naufrágio do Titanic foi uma polêmica que se estende até hoje. Inúmeras perguntas, exemplificações de naufrágio, teorias, relatos. Mas será que este naufrágio foi tão simples assim? O que fez o Capitão Smith se esquecer de medir a temperatura da água, e não checar se os binóculos estavam a bordo? Por qual motivo ignorariam os relatórios de presença de Icebergs na região? Não creio que Ismay apostasse suas melhores cartas numa máquina feita pelo homem ainda desafiando a natureza, ele não poderia ser tão ingênuo assim, afinal, problemas acontecem, principalmente numa viagem inaugural.
FATOS:
- O Titanic era equipado com 20 botes salva-vidas, 16 botes fixos e quatro desmontáveis. A quantidade era suficiente apenas para pouco mais da metade das pessoas a bordo (cerca de 1 300). O que fez com que a Lei que regiam a construção de transatlânticos permitisse a conclusão de um navio com botes apenas para a metade dos passageiros? (metade superior, complementando).
- O “insubmersível” apelido, foi dado ao Titanic devido aos quatro compartimentos frontais que resistiriam se estivessem cheios d’água, no caso de colisão frontal. As portas estanques eram automáticas, e na presença de água, elas eram fechadas. O Titanic flutuaria com os quatro compartimentos cheios, mas acontece que não deixaram colidir de frente, ao invés disso tentaram reverter a estibordo, causando danos de noventa metros no casco abrindo o quinto compartimento. Se fosse colisão frontal, poucos sairiam mortos. O fato é que seria um ato (ousadamente) heróico, por parte de Willian Murdoch, que tentou salvar o navio todo (ou passava pela cabeça ainda a idéia de chegar à Nova Iorque independente do que se faça?).
CONTROVÉRSIA:
- Ninguém havia dito que nem Deus afundaria o navio. O que aconteceu é que, os engenheiros da embarcação ao apresentar as comportas à prova d’água, disseram que tal tecnologia o tornaria PRATICAMENTE insubmersível. As falas e boatos desafiando a lei divina vieram originados do povo (se é que veio), que após saber da notícia, circulariam pelas ruas que nem Deus o afundaria, e não que o pessoal da White Star Line/Harland and Wolff tivera dito isso de fato.
- Alguns dizem que o SS. Californian, viu o Titanic e não prestou socorro. Outros dizem que os tripulantes do navio estavam dormindo, outros dizem que ele estava ancorado, devido à presença de icebergs, e só retomaria rumo no dia seguinte. De todos os pedidos enviados, o único que recebeu foi o Carpathia, quatro horas de distância do Titanic. Não havia outros navios na área? Qual a real distância que os falados telégrafos Marconi era capaz de transmitir ondas? Não há indícios de possíveis problemas de interferência ou falhas de comunicação?
- Abril é o pior mês do ano. Seria azar mesmo, a viagem inaugural logo neste mês. Ou proposital, afinal, era praticamente insubmersível. Que iceberg iria afundá-lo?
- A colocação de passageiros nos botes foi maneirada por, 1º os tripulantes não sabiam manejar os botes, principalmente com a inclinação do navio, 2º acreditavam que o bote poderia rachar com muitas pessoas, por isso alguns saíram com pouco mais de dez passageiros. O resultado foi um tumulto jamais visto, pessoas no desespero fizeram coisas que jamais fariam (alguns homens se arriscaram a se vestir de mulher, para entrar nos botes).
VAMOS CULPAR QUEM?
A manhã do dia 15 de abril de 1912 foi bastante confusa. A maioria dos sobreviventes no Carpathia não sabia seus destinos dali em diante. Eles viram ao vivo e a cores o naufrágio do navio (uns assistiram, aqueles que aguardavam nos botes e outros viveram quem ficou na popa até descer). O prédio da White Star Line estava repleto de jornalistas e todos, muitos “bravos” com Ismay. Algumas imediatas notícias saíram dizendo que o Titanic fora salvo. A realidade bateu na porta quando os sobreviventes chegaram à Nova Iorque, e disseram o que passara na naquela noite. Particularmente, eu diria que o naufrágio do Titanic foi conseqüência de uma grande ambição, que foi projetada rápida demais. A vontade de chegar à Nova Iorque um dia anterior foi consentida, mas com 1,500 vítimas e 700 traumatizadas. Um exemplar engenheiro chefe, morrer enclausurado dentro do navio, um capitão à beira da aposentadoria, e inúmeras vidas que só elas para dizer o que foi de fato, o naufrágio do Titanic.
Livros Fontes:
A Maldição do Titanic,
A Night to Remember,
Titanic Survivor - Violet Jessop
Créditos da pesquisa: Mário Silva
FATOS:
- O Titanic era equipado com 20 botes salva-vidas, 16 botes fixos e quatro desmontáveis. A quantidade era suficiente apenas para pouco mais da metade das pessoas a bordo (cerca de 1 300). O que fez com que a Lei que regiam a construção de transatlânticos permitisse a conclusão de um navio com botes apenas para a metade dos passageiros? (metade superior, complementando).
- O “insubmersível” apelido, foi dado ao Titanic devido aos quatro compartimentos frontais que resistiriam se estivessem cheios d’água, no caso de colisão frontal. As portas estanques eram automáticas, e na presença de água, elas eram fechadas. O Titanic flutuaria com os quatro compartimentos cheios, mas acontece que não deixaram colidir de frente, ao invés disso tentaram reverter a estibordo, causando danos de noventa metros no casco abrindo o quinto compartimento. Se fosse colisão frontal, poucos sairiam mortos. O fato é que seria um ato (ousadamente) heróico, por parte de Willian Murdoch, que tentou salvar o navio todo (ou passava pela cabeça ainda a idéia de chegar à Nova Iorque independente do que se faça?).
CONTROVÉRSIA:
- Ninguém havia dito que nem Deus afundaria o navio. O que aconteceu é que, os engenheiros da embarcação ao apresentar as comportas à prova d’água, disseram que tal tecnologia o tornaria PRATICAMENTE insubmersível. As falas e boatos desafiando a lei divina vieram originados do povo (se é que veio), que após saber da notícia, circulariam pelas ruas que nem Deus o afundaria, e não que o pessoal da White Star Line/Harland and Wolff tivera dito isso de fato.
- Alguns dizem que o SS. Californian, viu o Titanic e não prestou socorro. Outros dizem que os tripulantes do navio estavam dormindo, outros dizem que ele estava ancorado, devido à presença de icebergs, e só retomaria rumo no dia seguinte. De todos os pedidos enviados, o único que recebeu foi o Carpathia, quatro horas de distância do Titanic. Não havia outros navios na área? Qual a real distância que os falados telégrafos Marconi era capaz de transmitir ondas? Não há indícios de possíveis problemas de interferência ou falhas de comunicação?
- Abril é o pior mês do ano. Seria azar mesmo, a viagem inaugural logo neste mês. Ou proposital, afinal, era praticamente insubmersível. Que iceberg iria afundá-lo?
- A colocação de passageiros nos botes foi maneirada por, 1º os tripulantes não sabiam manejar os botes, principalmente com a inclinação do navio, 2º acreditavam que o bote poderia rachar com muitas pessoas, por isso alguns saíram com pouco mais de dez passageiros. O resultado foi um tumulto jamais visto, pessoas no desespero fizeram coisas que jamais fariam (alguns homens se arriscaram a se vestir de mulher, para entrar nos botes).
VAMOS CULPAR QUEM?
A manhã do dia 15 de abril de 1912 foi bastante confusa. A maioria dos sobreviventes no Carpathia não sabia seus destinos dali em diante. Eles viram ao vivo e a cores o naufrágio do navio (uns assistiram, aqueles que aguardavam nos botes e outros viveram quem ficou na popa até descer). O prédio da White Star Line estava repleto de jornalistas e todos, muitos “bravos” com Ismay. Algumas imediatas notícias saíram dizendo que o Titanic fora salvo. A realidade bateu na porta quando os sobreviventes chegaram à Nova Iorque, e disseram o que passara na naquela noite. Particularmente, eu diria que o naufrágio do Titanic foi conseqüência de uma grande ambição, que foi projetada rápida demais. A vontade de chegar à Nova Iorque um dia anterior foi consentida, mas com 1,500 vítimas e 700 traumatizadas. Um exemplar engenheiro chefe, morrer enclausurado dentro do navio, um capitão à beira da aposentadoria, e inúmeras vidas que só elas para dizer o que foi de fato, o naufrágio do Titanic.
Livros Fontes:
A Maldição do Titanic,
A Night to Remember,
Titanic Survivor - Violet Jessop
Créditos da pesquisa: Mário Silva
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