terça-feira, novembro 21, 2017

HMHS BRITANNIC - 101 ANOS DO SEU NAUFRÁGIO


O RMS Britannic foi o último dos três navios que a Harland and Wolff construiu para a White Star Line. A quilha foi construída antes da viagem inaugural do Titanic, mas a construção foi paralisada depois que o Titanic afundou. Antes da retomada da construção, vários mudanças foram feitas ao Britannic, inclusive um casco duplo e anteparas aprova d'água que alcançavam até o deck "B" - as antepara aprova d'água do Titanic só iam até o deck "E". Ele seria chamado de RMS Gigantic, mas foi mudado para Britannic logo após a catástrofe do Titanic.

Estas modificações fizeram do Britannic o maior tonelagem bruta, cerca de 48.158 toneladas. Como um navio hospital ele era aproximadamente 5% maior e provavelmente teria alcançado as 50.000 toneladas quando convertido a um transatlântico comercial. A White Star ficou obcecada com a segurança de seus navios depois do desastre do Titanic.

Ele foi lançado em 26 de fevereiro de 1914 e a White Star anunciou que ela faria a linha entre Southampton a Nova Iorque a partir da primavera de 1915. Com o início da Primeira Guerra Mundial, em 13 de novembro de 1915 ele foi requisitado pelo almirantado e oficialmente foi completado como um navio hospital. Sua parte interna quase completadas foi convertida em dormitórios e quartos operacionais. Atracou em Liverpool no dia 12 de dezembro de 1915 debaixo de uma pesada escolta armada. Foi equipado para a função de navio hospital com 2.034 cabines e 1.035 camas para vítimas. Um pessoal médico de 52 oficiais, 101 enfermeiras, 336 ordenanças, e uma tripulação de 675 homens e mulheres. O navio estava sob o comando do Capitão Charles A. Bartlett.

O Britannic foi comissionado como HMHS "His Majesty's Hospital Ship", Navio Hospital da Vossa Majestade. Sua primeira viagem em 23 de dezembro de 1915, com destino a Moudros na ilha de Lemnos. Ele foi juntar-se ao Mauretania, Aquitania, e seu irmão, o Olympic, no "Serviço de Dardanelles". Juntos os cinco navios eram capazes de levar 17.000 doentes e feridos ou 33.000 soldados. Por causa de seus tamanhos, os cinco navios inclusive o Britannic tinham que ancorar em águas muito profundas e confiar em oito navios balsas menores para transportar os feridos e doentes das docas do front de batalha até eles.

O Natal foi celebrado no Britannic quando ele estava rumo ao porto de carvão de Nápoles, onde chegou dia 28 de dezembro, 1915. Uma vez abastecido, ele partiu dia 29 de dezembro com destino a Moudros, onde passou quatro dias vendo o começo do ano de 1916 e resgatando 3.300 feridos e pessoal militar doente.

O Britannic retornou a Southampton em 9 de janeiro de 1916 onde os pacientes que transportava foram transferidos a hospitais em Londres. Sua segunda viagem foi pequena. Teve que ir buscar feridos em Nápoles e retornou a Southampton dia 9 de fevereiro de 1916. A terceira viagem foi igualmente monótona como as anteriores. Passou quatro semanas como hospital flutuante na Ilha de Wight Cowes. Após isso o Britannic voltou a Belfast em 6 de junho de 1916 e foi devolvido a White Star Line. A Harland and Wolff começou a convertê-lo para um navio de linha mais uma vez, mas o trabalho foi detido quando o Almirantado solicitou-o novamente para serviços de guerra. Então ele voltou uma vez mais a Southampton em 28 de agosto de 1916.

O Britannic começou sua quarta viagem em 24 de setembro de 1916 com membros do Departamento de Ajuda Voluntária, a bordo. Estes membros do DAV seriam transportados a Mudros. Seguindo para abastecimento em Nápoles, o navio chegou a Mudros no dia 3 de outubro de 1916. O Britannic foi detido em Mudros enquanto os funcionários investigavam a possível causa de intoxicação gastrointestinal que tiverem algumas pessoas. O navio retornou a Southampton em 11 de outubro de 1916.

A quinta viagem teve novamente a escala Southampton, Nápoles e Mudros. No último dia dessa viagem o Britannic enfrentou mares revoltosos e tempestades. Após enfrentar as tormentas retornou finalmente a Southampton com mais de 3.000 feridos. O Aquitania sofreu sérios danos durante a tempestade e deve que atracar para reparos. Por causa disso Britannic foi convocado para sua sexta viagem depois de quatro dias ancorado.

O Britannic partiu de Southampton num domingo, dia 12 de novembro de 1916. O tempo estava tranqüilo. Ele não levava nenhum "passageiro". No dia 17 de novembro de 1916, chegou a Nápoles, para abastecer e partir no sábado, mas uma tempestade feroz atrasou sua partida.


Terça-feira, 21 de novembro de 1916, um dia perfeito. O Britannic estava navegando pelo Canal de Kea no mar Egeu, em plena Primeira Guerra Mundial. Logo após as 8:00 da manhã, uma tremenda explosão golpeou o Britannic, adernou e começou afundar muito depressa pela proa. O Capitão Bartlett experimentou encalhar o Britannic na Ilha de Kea, mas não teve sucesso. Em 55 minutos, o maior transatlântico da Inglaterra, com apenas 351 dias de vida, afundou. A explosão ocorreu aparentemente entre a 2ª e a 3ª antepara a prova d'água e a antepara 2 e 1 também foram danificadas. Ao mesmo tempo, começou a fazer água na sala de caldeiras 5 e 6. Este era asperamente o mesmo dano que levou seu irmão, o Titanic, a afundar.

O capitão Charles Bartlett foi o último a abandonar o navio e infelizmente 30 pessoas morreram na ocasião quando havia mais de 1100 a bordo. A maioria destas mortes ocorreu quando os hélices emergiram das águas e sugou alguns barcos salva-vidas. Os motores ainda estavam em funcionamento, pois na correria de tentar encalhar o navio e ao mesmo tempo tentar entrar nos botes, esqueceram de parar os motores.


Relação dos mortos no naufrágio do HMHS Britannic:

Arthur Binks / Arthur Dennis / Charles C. S. Garland
Charles J. D. Phillips / Frank Joseph Earley / G. Philps
George De Lara Honeycott / George James Bostock / George Sherrin
George William Godwin / George William King / Henry Freebury
Henry James Toogood / James Patrick Rice / John Cropper
John George McFeat / Joseph Brown / Leonard George
Leonard Smith / Percival W. E. White / Pownall Gillespie
Robert Charles Babey / Thomas A. Crawford / Thomas Francis Tully
Thomas Jones / Thomas Taylor McDonald / Walter Jenkins
William Sharpe / William Smith / William Stone


O Britannic está tombado de lado a apenas 350 pés (107m) de profundidade. Tão raso que a proa bateu no fundo antes dele afundar totalmente, e devido ao imenso peso do navio a proa se retorceu toda. Ele foi descoberto em 1976 em uma Exploração dirigida pelo oceanógrafo Jacques Cousteau. Ele está totalmente intacto exceto pelo buraco provocado pela explosão e pela proa curvada e retorcida.

É fácil distinguir o Britannic de seus irmãos, devido aos gigantescos turcos de barco salva-vidas, e também porque a maioria das fotografias suas mostram ele todo pintado de branco com uma faixa verde pintada no casco de proa a popa, separada apenas por 3 grandes cruzes vermelhas de cada lado, designando-o como um navio hospital. O HMHS Britannic nunca chegou a receber um centavo para transportar um passageiro.

O Britannic é hoje o maior transatlântico naufragado.


HMHS BRITANNIC

Início da Construção: 30 de novembro de 1911.
Lançamento do Casco: 26 de fevereiro de 1914.
Naufrágio: 21 de novembro de 1916.

terça-feira, junho 20, 2017

TITANIC - A TRAGÉDIA CONTADA PELOS SOBREVIVENTES


No dia 15 de março de 2016, o canal Arca da Fuzarca no YouTube, publicou um documentário de 40 minutos, produzido em 1996, com o testemunho de alguns sobreviventes.

Em março de 1998, a revista Fatos e Fotos trouxe como brinde uma fita VHS contendo o documentário: Titanic – A Tragédia Contada Pelos Sobreviventes (Titanic - The Survivors Story).


O documentário além de informações de especialistas e historiadores, contém o depoimento de seis passageiros, que foram sobreviventes do Titanic: Edith Brown Haisman, Eva Hart, Marjorie Newell Robb, Michel Marcel Navratil, Millvina Dean e Ruth Becker Blanchard.

Millvina Dean (última sobrevivente) morreu no dia 31/05/2009, aos 97 anos, e suas cinzas foram jogadas ao mar, no porto de Southampton, Inglaterra, de onde zarpou o lendário Titanic.



sábado, junho 10, 2017

NOVAS IMAGENS DA CONSTRUÇÃO DO HOTEL TITANIC


No dia 16 de maio, demos a notícia que o Hotel Titanic já estava ganhando formas.  Ele fará para de uma das atrações do parque e ficará permanentemente ancorado no rio Daying Qi em Sichuan.

O Hotel Titanic terá as dimensões exatas do original. Estima-se que 50.000 toneladas de aço serão usadas na construção da réplica.

Bernard Hill, o ator que interpretou o capitão Edward Smith, no filme Titanic de James Cameron, esteve presente ao lançamento do projeto vestido como capitão.


20.000 desenhos foram feitos da réplica Titanic para garantir que cada detalhe seja perfeito. Su Shaojun, presidente do Qixing Energy Investment Group, disse: "O Titanic é um ótimo navio e vamos reviver". Huang Li, gerente-geral do grupo, acrescentou: "Esta será uma viagem de uma vida inteira e dará aos nossos convidados lembranças que nunca esquecerão.

A empresa Qixing Energy Investment Group, com sede na cidade de Lishui, no leste da China, anunciou recentemente que um número limitado de 5.000 ingressos para o novo Titanic estará à venda a partir do dia 15 de junho em seu site oficial.

Abaixo algumas fotos da construção que começou em novembro de 2016:












 

Também foram liberadas algumas imagens computadorizadas de alguns ambientes internos:







sexta-feira, junho 02, 2017

BOTE DO TITANIC É ENCONTRADO 30 DIAS APÓS O NAUFRÁGIO


No dia 01 de junho de 2017, o canal Raphael Ferpa no YouTube, publicou um vídeo com uma história sobre o final do dobrável A (bote salva-vidas) do Titanic. Vamos colocar abaixo, algumas informações que contradizem as informações do vídeo, a partir dos 04 minutos:

● Thomson Beattie entrou no Dobrável A (bote salva-vidas), mas morreu devido ao frio. Quando  o 5º Oficial Harold Lowe esvaziou o bote, havia três corpos, incluindo o de Thomson Beattie, que foram deixados para trás.
● Um mês após o desastre, o navio Oceanic encontrou o bote balançando no mar aberto a 47 graus 10 minutos N e 30 graus 56 minutos W, cerca de 300 km a sudeste de onde o Titanic havia afundado.
● Devido ao estado avançado de decomposição, os três corpos foram enterrados no mar.
● Thomson Beattie é lembrado no jazido da família em Fergus, Ontário.



sexta-feira, maio 26, 2017

O TRISTE FIM DOS ANIMAIS A BORDO NO TITANIC


No dia 17/02/2011, eu publiquei uma pequena matéria sobre os animais a bordo do Titanic. Clique aqui para ler.

A trágica viagem já completou 105 anos. O assunto poderia ser considerado esgotado se não fosse pelo fato de não haver sido mencionada a existência dos muitos animais que estavam a bordo.

Em reportagens veiculadas pela mídia londrina, em março de 2012, estima-se que viajavam a bordo em torno de 12 cães, 04 galinhas, 30 frangos, um canário amarelo e a gatinha Jenny, a encarregada de caçar ratos no navio. Alguns dos cães que estavam a bordo participariam de uma exibição/show que aconteceria no dia exato do naufrágio. Apenas três deles sobreviveram ao terrível naufrágio.

Os demais acompanhavam seus donos como a pequinês Suki, a pomerania Lady, a airedale Kitty, pertencente ao milionário americano J.J. Astor, e o buldogue inglês campeão, comprado pelo equivalente a 14.000 libras esterlinas de hoje, um cocker spaniel e um pequeno cachorrinho fru-fru.

Ainda que alguns dos cães estivessem nas cabinas com seus donos, outros viajavam trancados em pequenas jaulas colocadas no deck de carga, o que lhes tirou qualquer chance de serem salvos. Na verdade poderiam ser muitos mais, pois os animais de estimação não eram incluídos na lista de passageiros. As galinhas possivelmente pertencessem aos passageiros imigrantes que as trouxeram a bordo para poderem consumir os ovos, único luxo que podiam se dar na longa viagem para Nova York.

A gatinha Jenny pertencia a tripulação do navio. O cachorro favorito do capitão Smith, um galgo irlandês, que costumava acompanhá-lo nas viagens, nessa travessia foi felizmente deixado em casa.



Apenas três dos cães e o canário amarelo sabe-se com certeza que salvaram-se. Um deles foi a pequinês Suki, pertencente a Grace Rushton, que se recusou a entrar no bote salva-vidas sem ela. Contra o argumento de que a mesma ocuparia o espaço de uma criança respondeu: "Como não tenho filhos, considerem-na minha filha".

A temperatura gélida do Atlântico norte era de -2 graus, impossibilitando a sobrevivência na água. Os animais que não se afogaram, morreram de hipotermia. Uma lenda, porém, chama a atenção, a de Rigel, um terranova negro, pertencente ao primeiro oficial do Titanic, Willian Murdock. Surpreendentemente Rigel sobreviveu nadando na água gelada por mais ou menos duas horas até que o navio salvador, Carpathia, chegou. Conta-se também que foi seu latido de alerta que evitou que o navio abalroasse um dos botes salva-vidas ao se aproximar em demasia no escuro. Na época Rigel ficou conhecido, até mesmo pela necessidade de encontrar-se algo positivo em uma catástrofe daquela dimensão (Não há relatos oficiais sobre o cão Rigel. Os jornais do dia estavam oferecendo dinheiro pelas histórias do Titanic. Possivelmente o repórter escreveu tal história a fim de receber pela notícia).

O destino dos animais a bordo do Titanic foi proporcionalmente ainda mais trágico do que o dos humanos, uma vez que, de todos os animais, apenas três cães sobreviveram e foram levados nos botes salva-vidas por seus tutores: o lulu-da-pomerânia de Margaret Hays, o cão de Elizabeth Rothschild e o pequinês de Henry e Myra Harper.

Margaret Hays e suas amigas fugiram da cabine do transatlântico Titanic enquanto ele começava a afundar. Neste momento ela só pensava em salvar seu maior tesouro: Lily, seu cachorro spitz alemão. Quando Margaret entrou no bote salva-vidas, ela segurou firme Lily, que estava enrolada em um cobertor. As duas sobreviveram ao desastre marítimo mais célebre da história.

Há a história de Ann Isham, que preferiu morrer abraçada ao seu cão em vez de abandoná-lo. Ann Elizabeth Isham, 50 anos, visitava o canil do navio quando foi dada ordem de evacuação. Pediu para levar o seu cão, disseram-lhe que não, por ser muito pesado. Preferiu morrer junto ao animal de estimação. Uns dias depois, a equipe de resgate encontrou o corpo de uma mulher abraçada a um cão.

Um caso dramático melhor descrito foi o do cão Fru-Fru de Helen Bishop, que a contragosto, abandonou o cão em sua cabine, e ele ainda tentou impedi-la de sair sem ele, mordendo-a pelo vestido até que este rasgou. A sobrevivente ainda falou depois: “A perda do meu cãozinho me machucou demais. Jamais vou esquecer como ele se agarrava a minhas roupas. Ele queria tanto me acompanhar”.

De acordo com os arquivos oficiais do Titanic, apenas 12 cães teriam embarcado em Southampton, naquele abril de 1912, mas apenas três sobreviveram.

Uma curiosidade: No dia 18/04/1912, com a chegada dos sobreviventes, na confusão do cais, o cão de Elizabeth Rothschild morreu sob as rodas de uma carruagem. O salvamento do animal repercutiu na imprensa, pois o marido de Elizabeth não teve a mesma sorte.

Agora os cães do Titanic foram apresentados na exposição, RMS Titanic: 100 Years, na Widener Art Gallery, na Universidade de Widener, na Pensilvânia (EUA), que ocorreu nos mês de abril e maio de 2012.

“Não se sabe muito sobre os cachorros, mas todos estavam com os passageiros da primeira classe. Quando os ricos e famosos viajavam, eles costumavam levar os cachorros junto”, explica o curador da mostra, Joseph J. Edgette, professor emérito da educação e folclore. Uma vez que os cães eram considerados "carga", não havia uma lista oficial daqueles que estavam a bordo. Porém, Joseph Edgette, a partir de extensa pesquisa em documentos pessoas dos passageiros, criou sua própria lista com os cães, nomes, raças e tutores.



Todos os objetos expostos vieram da coleção particular de Joseph J. Edgette, inclusive a fotografia de um grupo de cães, tirada no convés superior do Titanic pelo Padre Francis Browne. O padre fotografou poucos sobreviventes e apenas de conhecidos no interior do navio. “A Kodak iria tirar fotos quando o navio chegasse em Nova York”, disse o curador.

Entre os outros passageiros caninos estava Airedale, Kitty, cujo tutor era John Jacob Astor. Nenhum dos dois sobreviveu. Outros artigos em exposição incluem jornais originais, réplicas do serviço de prata do Titanic.

“Existe uma ligação especial entre as pessoas e os animais. Para muitas, eles são considerados membros da família. Eu não acho que qualquer outra exposição sobre o Titanic retrate e reconheça o trabalho e o amor que estes animais tiveram para perder suas vidas em um cruzeiro”, finaliza Joseph Edgette.



terça-feira, maio 16, 2017

HOTEL TITANIC COMEÇA A GANHAR FORMA NA CHINA


Imagens incríveis mostram a réplica de Titanic de tamanho real tomando forma na província chinesa de Sichuan. O navio hotel está programado para ser concluído no final deste ano e será aberto ao público em 2019. 

Isso constituirá apenas parte de um grande parque temático, que também contará com uma praia artificial que estará aberta aos turistas 365 dias por ano.

Na última atualização com as notícias da Southern Metropolis News, Su Shaojun, presidente do Qixing Energy Investment Group, confirmou que o navio seria concluído até o final do ano. Ele disse: "Além do Titanic, também temos a maior praia artificial do mundo, onde os visitantes podem entrar, independentemente do dia ou da noite. 365 dias por ano, permanece a uma temperatura constante. O espaço criado pelo homem pode acomodar de quatro a cinco mil turistas. Teremos iate, fontes termais e resort".   



Wang Weiling, vice-gerente geral do processo de construção de navios, disse que o canteiro de obras não possui capacidade de construção naval moderna e a equipe teve que desenvolver um plano de construção razoável. O navio é feito por partes (blocos) e depois reconstituído no lugar de destino. A réplica será permanentemente ancorada no rio Daying Qi em Sichuan.

Os hóspedes que desejam sentir uma parte da experiência do Titanic terão que gastar 3.000 yuan (R$ 1.500,00) por noite para uma cabine a bordo do navio, enquanto os quartos mais caros serão 100.000 yuan (R$ 48.500,00). 

Haverá danças de salão, festas na piscina e entretenimento de estilo Las Vegas no navio para transportar os hóspedes de volta a 1912. No entanto, uma das principais características do navio já foi descartada pelos organizadores. 

Foi revelado durante o processo de design original que haveria um momento na experiência onde o navio simularia bater em um iceberg. No entanto, de acordo com o The Times, essa ideia já foi descartada devido a protestos de familiares das vítimas.



sábado, maio 06, 2017

OITO FOTOS DE QUANDO O TITANIC FOI ENCONTRADO


Há quase 32 anos, os destroços do Titanic foram revelados ao mundo pela primeira vez com fotos impressionantes, que contam com detalhes os últimos minutos do navio.

A história do naufrágio do Titanic já se transformou em filmes, livros e blogs, mas ainda assim fascina pela grandiosidade e também pela demora em ser localizado no fundo do mar.



Naufragado em 14 de abril de 1912, matando mais de 1,5 mil pessoas, o luxuoso navio só foi descoberto no Atlântico no ano de 1985, após mais de sete décadas perdido no oceano.

Ao longo dos anos várias tentativas de encontrar os destroços foram estudadas, mas nenhuma delas saiu do papel por falta de tecnologia para alcançar os restos do navio, que estão situados a mais de quatro quilômetros de profundidade. Somente em 1º de setembro de 1985, aproximadamente a 21 quilômetros das coordenadas de localização enviadas pelo Titanic durante o naufrágio, os destroços foram encontrados.



Entre as descobertas da época está a confirmação do navio ter se partido ao meio durante o naufrágio, fato pouquíssimo relatado durante as investigações do acidente, e o excelente estado de conservação da proa da embarcação. Como o Titanic está em águas internacionais, sem jurisdição de nenhuma nação, a UNESCO declarou a área do naufrágio como "Proteção do Patrimônio Cultural Subaquático", em 2012, durante o centenário do acidente.



Infelizmente, devido ao tempo e as diversas expedições científicas e turísticas que visitam o Titanic, as condições dos destroços se deterioraram muito nos últimos tempos. A expectativa é que nos próximos 50 anos todo o navio se resuma numa gigantesca pilha de ferrugem. Neste período, as áreas que ainda estão conservadas irão desabar soterrando objetos, cabines ainda intactas e histórias não reveladas do mais famoso transatlântico do mundo.

No próximo mês, o naufrágio do Titanic completa 105 anos.