domingo, novembro 26, 2006

TITANIC - READER´S DIGEST - PARTE VII

Há alguns anos eu ganhei de uma amiga que mora em Nova Lima um xerox sobre o Titanic. O texto era antigo com alguns erros de gramática. Há pouco mais de dois meses eu por sorte consegui este livro. Hoje, coloco todo o texto, dividido em sete partes, aqui no Titanic Momentos, sem correção gramatical. Espero que gostem.
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O TITANIC NÃO AFUNDA
Hanson W. Baldwin
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Eram 2h e 40m quando o Carpathia avistou a luz verde do barco nº. 2, e 4h e 10m quando lhe foi possível socorrer os primeiros náufragos, sendo então informados de que o Titanic submergira. Não se ouviam mais os gritos e lamentos de ainda há pouco. Algum tempo depois o radiotelegrafista do Calitornian que se achava à vista do Titanic quando êste submergira, repondo nos ouvidos o aparelho receptor, foi informado do desastre.
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Àquela altura, justamente, os sobreviventes do Titanic viram por fim ao longe, majestoso e alvo, o formidável iceberg a flutuar no mar azul, tinto de leve pelas cores da alvorada.
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Quinta-feira à noite, quando o Carpathia apartou em Nova York, 30.000 pessoas enchiam as ruas; ambulâncias e macas se enfileiravam no cais; médicos e enfermeiros aguardavam as vítimas, a cuja espera também se viam pessoas das famílias dos 711 sobreviventes, e dos que tinham sido dados por desaparecidos, numa vã esperança de encontrá-los ainda, sãos e salvos.
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A multidão viu em silêncio a primeira vítima - uma mulher - descer cambaleando a escada de bordo. Um murmúrio correu entre a assistência, crescendo de volume e. silenciando novamente.
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A investigação feita pela Associação Comercial Britânica chegou a conclusões revoltantes. Os escaleres do Titanic tinham lotação para 1.178 pessoas, ou seja um têrço da capacidade do navio. Seus 16 escaleres e quatro botes de borracha tinham salvo apenas 711 náufragos, e 400 pessoas perderam a vida inutilmente. Sobre o Californian também pesava terrível condenação. Vira os foguetes do Titanic mas não tinha recebido os avisos telegráficos, porque o radiotelegrafista adormecera.
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"Ao avistar os foguetes," informa o relatório "o Californian podia ter avançado através do gêlo, sem correr maior risco, indo em socorro do Titanic. Se assim tivesse feito, teria salvo muitas das vidas que se perderam, e talvez mesmo tôdas."
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Páginas: 281 - 282.
Catástrofes, Desastres e Aventuras que comoveram o Mundo.
Seleções do Reader´s Digest – 1965

sábado, novembro 25, 2006

TITANIC - READER´S DIGEST - PARTE VI

Há alguns anos eu ganhei de uma amiga que mora em Nova Lima um xerox sobre o Titanic. O texto era antigo com alguns erros de gramática. Há pouco mais de dois meses eu por sorte consegui este livro. Hoje, coloco todo o texto, dividido em sete partes, aqui no Titanic Momentos, sem correção gramatical. Espero que gostem.
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O TITANIC NÃO AFUNDA
Hanson W. Baldwin
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Nos alojamentos dos oficiais, os marinheiros trabalham freneticamente, cumprindo as ordens que lhes foram dadas. No posto do telégrafo sem fio, Bride amarra um salva-vidas à cintura de Phillips que, inclinado sôbre o aparelho, continua a transmitir os pedidos de socorro. Um foguista, coberto de carvão, e quase louco de pavor, entra na cabina, sem que ninguém o veja, e. procura arrancar o salva-vidas de Phillips. Bride se atira sôbre êle, terminando por derrubá-lo. A orquestra continua a tocar. Já não é mais um ragtime. porém um hino religoso:
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Virgem Maria, defendei-nos
Na hora da morte, protegei-nos...
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Alguns homens repetem o estribilho, e nquanto outros se ajoelham no convés, cujo declive é cada vez mais pronunciado. Várias pessoas se atiram ao mar, apesar de gelado como está. Ouvem-se os gritos de uma mulher: "Me salvem! Socorro!" Alguém lhe responde; "Minha senhora, procure salvar sua alma. Só Deus poderá salvá-la, agora". A água já subiu até a ponte, onde se encontra o comandante do. Titanic.
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2h e 17m manhã. O Virginian ouve um pedido vago e confuso de socorro e, de repente, mais nada. A faísca azul apagou-se para sempre e, com ela, tôdas as luzes do navio.
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2h e 18m. Passageiros e tripulantes correm pelo convés em plena escuridão; atiram-se no espaço, e são tragados pelas ondas que lambem todo o navio. A pôpa agora se levanta como a cauda de uma gigantesca baleia. A chaminé da proa desmorona, e mergulha no mar. A pesada massa de aço atinge em cheio vários náufragos na água gelada, nadando desesperadamente. O Titanic se inclina quase a prumo para o mergulho final. Afunda, a princípio devagar, e depois cada vez mais depressa.
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2h e 20m. O maior navio do mundo foi a pique. Das águas tranqüilas, onde os escaleres flutuam em plena treva, sobe um longo lamento, e a alva esteira de espumas se estende, qual soberba e impressionante mortalha.
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Os botes haviam-se afastado bastante para que o redemoinho provocado pelo afundamento do navio não pudesse atingi-las. Apenas alguns escaleres se achavam lotados; aquêles que continham apenas metade do número de passageiros indicado, poucos esforços puderam fazer, em sua maioria, para tomar a bordo os náufragos, pois os oficiais receavam que, voltando a socorrer os outros, arriscassem a vida dos que já se achavam a salvo. Em alguns barcos os homens e mulheres, tomados de pânico, impediam com golpes de remo que os náufragos subissem para bordo. Uma mulher deu um murro num pobre homem já meio morto que procurava com grande esfôrço alçar-se para dentro do bote. Duas outras ajudaram-no, porém, e procuraram estacar o sangue que lhe corria do rosto ferido.
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Páginas: 280 - 281.
Catástrofes, Desastres e Aventuras que comoveram o Mundo.
Seleções do Reader´s Digest – 1965

sexta-feira, novembro 24, 2006

TITANIC - READER´S DIGEST - PARTE V

Há alguns anos eu ganhei de uma amiga que mora em Nova Lima um xerox sobre o Titanic. O texto era antigo com alguns erros de gramática. Há pouco mais de dois meses eu por sorte consegui este livro. Hoje, coloco todo o texto, dividido em sete partes, aqui no Titanic Momentos, sem correção gramatical. Espero que gostem.
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O TITANIC NÃO AFUNDA
Hanson W. Baldwin

Uma hora da madrugada. Pouco a pouco, a água vai subindo de nível; a proa já começa a mergulhar no mar. As cordas rangem nos poleames, e os escaleres são arreados desajeitadamente. Entre o burburinho das vozes no convés, ouvem-se ainda os sons da orquestra.
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O "barco especial dos milionários" acaba de deixar o navio. Com lotação para 40 pessoas, levava apenas a bordo Sir Cosmo, Lady Duff Gorc.fon e outras dez personagens importantes. À pôpa, os imigrantes apavorados se acotovelam a caminho dos escaleres. Um oficial levanta o punho cerrado, alguém dispara no ar três tiros. O pânico é reprimido. Quatro chineses se arrastam até um barco, ocultando-se no fundo, sem que ninguém os veja.
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Os foguetes atiram, rumo as estrêlas, seu efêmero resplendor. Os barcos já vão agora saindo mais carregados, pois os passageiros compreenderam que o Titanic está indo a pique. As mulheres soluçam. Os barcos que saíram com a metade da lotação recebem ordem de voltar, para tomar novos passageiros - mas a ordem nunca chega a ser cumprida. O navio vai afundando aos poucos, e a orquestra continua a tocar.
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1h e 30m da madrugada. Ao baixarem outro escaler, o oficial em comando vê-se obrigado a abrir fogo para impedir a invasão dos que se encontram no convés de baixo. Uma mulher quer embarcar com o cachorro, um vasto cão dinamarquês. Como se recusam a aceitá-lo, volta para bordo, disposta a morrer com ele. O pintor Millet, "que trouxera durante tôda a viagem um leve sorriso nos lábios", já não sorri mais; tem agora os lábios cerrados, mas acena adeus aos que partem, e leva agasalhos para as senhoras.
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Benjamim Guggenheim, no seu smoking impecável, observa, sorrindo: "Estamos todos vestidos com esmêro, e prontos a afundar como verdadeiros gentlemen". O major Butt ajuda as senhoras a embarcarem, e despede-se ,de tôdas. A Sr.ª Straus já se achava com o pé no barco. De repente voltou, e, dirigindo-se ao marido, declarou-lhe: "Passamos muitos anos juntos e quero ir para onde você for”. O Coronel Astor, depois de instalar no bote sua jovem espôsa, voltou para o convés, e, batendo um cigarro, disse tranqüilamente: "Adeus, meu bem. Havemos de nos encontrar mais tarde."
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1h e 45m. A proa já mergulhou de todo, e a pôpa se levanta para. o alto, em direção ao céu, onde as estrêlas continuam cintilando: Lá embaixo, nas caldeiras, os. bombeiros cobertos de suor mantêm as fornalhas acesas, para que os holofotes não se apaguem, e a faísca azulada continue a lançar seu grito de socorro. Os foguistas separam e vão lançando as pás de carvão, com água a lhes lamber os tornozelos. As válvulas de segurança estalam de repente; os foguistas recuam em direção à pôpa, e as portas dos compartimentos estanques se fecham por trás dêles. Há cerca de 660 pessoas nos escaleres, e 1500 ainda a bordo do Titanic, que vai aos poucos submergindo.
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Páginas: 279 - 280.
Catástrofes, Desastres e Aventuras que comoveram o Mundo.
Seleções do Reader´s Digest – 1965

quinta-feira, novembro 23, 2006

TITANIC - READER´S DIGEST - PARTE IV

Há alguns anos eu ganhei de uma amiga que mora em Nova Lima um xerox sobre o Titanic. O texto era antigo com alguns erros de gramática. Há pouco mais de dois meses eu por sorte consegui este livro. Hoje, coloco todo o texto, dividido em sete partes, aqui no Titanic Momentos, sem correção gramatical. Espero que gostem.
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O TITANIC NÃO AFUNDA
Hanson W. Baldwin
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O convés, os corredores e as salas estavam agora cheios de gente. Homens, mulheres e crianças perguntavam o que sucedera; ordens foram dadas para que preparassem os barcos salva-vidas; a água subia aos poucos nos alojamentos dos foguistas que vinham para o convés, nus da cintura para cima. Os passageiros, porém, - a maioria pelo menos - ainda não sabiam que o Titanic estava afundando. O choque fôra tão leve que alguns nem tinham acordado. O Titanic era insubmergível; por outro lado, a noite era tão linda e calma que a ninguém ocorria a possibilidade de um naufrágio.
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Na cabina do rádio, uma faísca azul tremulava incessantemente pedindo por socorro.
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A água já começara a inundar o bôjo do navio: às 12h e 20m, entrou pelo dormitório dos marinheiros, através de um tabique que acabara de ruir. As mangueiras das bombas se cruzavam na casa de máquinas, num vã tentativa de resistir ao mar. O nível da água ia subindo incessantemente.
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Os escaleres foram sendo arriados devagar, porque os marujos encarregados de fazê-lo tardaram a chegar aos seus postos. Não se tinha feito a chamada geral, e muitos dos membros da tripulação nem sabiam quais os escaleres para que se achavam designados.
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Às 12h e 30m da noite, a ordem passou de bôca em bôca: "As mulheres e as crianças devem tomar lugar nos barcos."Os encarregados dos escaleres acordavam os últimos passageiros nas cabinas de baixo. Puseram-se em ação os salva-vidas, e alguns homens sorriam daquele excesso de precaução: "O Titanic não afunda..."
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Enquanto isto, o Mt. Temple, atendendo aos pedidos de socorro, vem ao encontro do Titanic, e o Carpathia, com uma dose dobrada nas caldeiras, envia um radiograma: "Vindo a todo vapor." A natureza do aviso enviado pelo Titanic era de modo a fazer com que muitos navios mudassem de rota, menos o Californian, cujo radiotelegrafista acabara de deixar o seu pôsto, para recolher-se à cama.
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Às 12h e 45m, Murdoch, com uma expressão trágica nos olhos, mas sereno e calmo, dá ordens para que façam descer o escaler nº. 7. As mulheres protestam: não querem saber de passeios de barco num mar quase gelado como aquêle: o Titanic não afunda!
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Os homens procuraram persuadi-las, explicando que se trata apenas de uma medida de precaução. “As senhoras estarão de volta antes do café da manhã”. Há certa confusão. Os passageiros se dirigem devagar para o convés, onde se encontram os escaleres. Na terceira classe, os imigrantes comentam o fato com grande excitação.
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Subitamente, um assovio cortou o espaço e brilhou nas trevas um traço luminoso. Um foguete explodiu, e um pára-quedas de estrêlas prateadas iluminou o mar gelado. "Meu Deus! Foguetes!" A orquestra de bordo toca músicas alegres. O nº. 6 é lançado ao mar. Há apenas 28 pessoas num barco onde há lugar para 65.
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Páginas: 278 - 279.
Catástrofes, Desastres e Aventuras que comoveram o Mundo.
Seleções do Reader´s Digest – 1965

quarta-feira, novembro 22, 2006

TITANIC - READER´S DIGEST - PARTE III

Há alguns anos eu ganhei de uma amiga que mora em Nova Lima um xerox sobre o Titanic. O texto era antigo com alguns erros de gramática. Há pouco mais de dois meses eu por sorte consegui este livro. Hoje, coloco todo o texto, dividido em sete partes, aqui no Titanic Momentos, sem correção gramatical. Espero que gostem.
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O TITANIC NÃO AFUNDA
Hanson W. Baldwin

Poucos minutos depois, pelas 11h e 40m, a massa enorme, gigantesca, de uma alvura opaca, surgia das trevas, bem no caminho do Titanic. Durante alguns segundos, Fleet não pôde crer nos seus próprios olhos. Era entretanto a realidade. Horrorizado, telefonou para a ponte de comando:
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"Iceberg à proa!"
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O primeiro sinal de alarma soou na casa de máquinas. Perigo! Os ponteiros do indicador giraram até ao sinal: "Pare!" e a seguir: "Recuar a todo vapor!!"
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Houve um leve choque, como se alguma coisa tivesse raspado pelo navio. Pedaços de gelo caíram no convés da proa. Pouco a pouco, o Titanic parou. O Capitão Smith saiu correndo da cabina. "Que foi? Fomos de encontro a alguma coisa?"
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Murdoch responde: "Um iceberg, capitão. Fechei as portas dos compartimentos estanques".
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Algumas luzes se acenderam nas cabinas da primeira e da segunda classe. Vários passageiros, tontos de sono, puseram-se a espiar pelas vigias. Alguns perguntavam, sem maior interêsse, aos empregados de bordo: "Por que foi que nós paramos?"
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"Não sei, não há de ser nada."
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Na sala de fumar, um grupo de jogadores ainda se achava reunido em tôrno à mesa do pôquer. Sentiram o pequeno choque provocado pela colisão, e viram uma montanha de gêlo de cêrca de 24 metros de altura deslizar a pouca distância das janelas da sala. Certos, porém, de que o Titanic era insubmergível, nem se deram ao trabalho de chegar ao convés.
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Embaixo, porém, no porão e nas caldeiras, já sabiam que o Titanic fôra mortalmente ferido. Os seis compartimentos à frente do nº 4 estavam abertos ao mar; em dez segundos, o iceberg fizera um rasgão de 90 metros na quilha.
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Páginas: 277.
Catástrofes, Desastres e Aventuras que comoveram o Mundo.
Seleções do Reader´s Digest – 1965

terça-feira, novembro 21, 2006

HMHS BRITANNIC




A quilha do Britannic foi construída antes da viagem inaugural do Titanic, mas a construção foi paralisada depois que o Titanic afundou. Antes da retomada da construção, vários mudanças foram feitas ao Britannic, inclusive um casco duplo e anteparas aprova d'água que alcançavam até o deck "B". Ele seria chamado de RMS Gigantic, mas foi mudado para RMS Britannic logo após a catástrofe do RMS Titanic. Quando o trabalho foi reiniciado muitas mudanças estavam incorporadas nos planos finais. Estas incluíam:
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A) Casco duplo, o que aumentou a largura do navio em dois pés (60 cm);
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B) Fundo duplo, o fundo tinha normalmente cinco pés (1,5m) mas foi aumentado a seis pés (1,80m);
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C) O espaço entre o fundo interno e externo foi separado em compartimentos através de seis enormes vigas de aço longitudinais a fim de minimizar a ruptura do navio em caso de inundação. Essa medida prova que a hipótese de que o Titanic tenha se rompido enquanto afundava era real, não que ele afundou inteiro como os inquéritos americano e inglês apuraram;
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D) As anteparas a prova d'água foram estendidas do fundo até o deck "E" na parte dianteira do navio e até o deck "D" na parte de trás. Cinco dessas anteparas estenderam-se até o deck "B" e outras onze até o deck "E". Já não parecia mais importar para a companhia se as anteparas e as pesadas portas a prova d'água se infiltrassem nos compartimentos da primeira classe;
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E) Quatro filas de rebites, foram postas nas chapas, onde tensão seria maior;
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F) Turcos de tamanho gigantes para os barcos salva-vidas;
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Estas modificações fizeram do Britannic a maior tonelagem bruta dos três navios, cerca de 48.158 toneladas. Como um navio hospital ele era aproximadamente 5% maior e provavelmente teria alcançado as 50.000 toneladas (aproximadamente 10% maior) quando convertido a um transatlântico comercial. A White Star Line ficou obcecada com a segurança de seus navios depois do desastre do Titanic.
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Ele foi lançado em 26 de fevereiro de 1914 e a White Star Line anunciou que ela faria a linha entre Southampton à Nova Iorque a partir da primavera de 1915. Com o início da Primeira Guerra Mundial, ele foi requisitado pelo almirantado e modificado para navio hospital. Sua parte interna quase completada foi convertida em dormitórios e quartos operacionais. Em 12 de dezembro de 1915 ele estava pronto para entrar a serviço.
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Atracou em Liverpool no dia 12 de dezembro de 1915 debaixo de uma pesada escolta armada. Foi equipado para a função de navio hospital com 2.034 cabines e 1.035 camas para vítimas. Um pessoal médico de 52 oficiais, 101 enfermeiras, 336 soldados, e uma tripulação de 675 homens e mulheres. O navio estava sob o comando do Capitão Charles A. Bartlett.
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O Britannic foi comissionado como HMHS "His Majesty's Hospital Ship" (Navio Hospital da Vossa Majestade), em 12 de dezembro de 1915 em Liverpool passando em seguida para a sua primeira viagem em 23 de dezembro de 1915, com destino a Moudros. Ele foi juntar-se ao Mauretania, Aquitania, e seu irmão, o Olympic. Juntos os cinco navios eram capazes de levar 17.000 doentes e feridos ou 33.000 soldados.
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A quinta viagem teve novamente a escala Southampton, Nápoles e Mudros. No último dia dessa viagem o Britannic enfrentou mares revoltosos e tempestades. Após enfrentar as tormentas retornou finalmente a Southampton com mais de 3.000 feridos. O Aquitania sofreu sérios danos durante a tempestade e deve que atracar para reparos. Por causa disso Britannic foi convocado para sua sexta viagem depois de quatro dias.
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21 de novembro de 1916, o HMHS Britannic estava navegando pelo Canal de Kea no mar Egeu. Logo após as 8:00 da manhã, uma tremenda explosão golpeou o Britannic, que adernou e começou a afundar muito depressa pela proa. O Capitão experimentou encalhar o Britannic na Ilha de Kea, mas não teve sucesso. Em 55 minutos, o maior transatlântico da Inglaterra, com apenas 351 dias de vida, afundou.
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O Britannic está tombado de lado a apenas 107m de profundidade. Tão raso que a proa bateu no fundo antes dele afundar totalmente. Ele foi descoberto em 1976 pelo oceanógrafo Jacques Cousteau.
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O Britannic é hoje o maior transatlântico naufragado. É fácil distinguir o Britannic de seus irmãos, devido aos gigantescos turcos de barco salva-vidas, e também porque a maioria das fotografias suas mostram ele todo pintado de branco com uma faixa verde pintada no casco de proa à popa, separada apenas por três grandes cruzes vermelhas de cada lado, designando-o como um navio hospital. O HMHS Britannic nunca chegou a receber um centavo para transportar um passageiro. Em 1998 uma expedição fotografou e filmou os destroços do Britannic.
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HMHS BRITANNIC
Início da Construção: 30 de novembro de 1911.
Lançamento do Casco: 26 de fevereiro de 1914.
Naufrágio: 21 de novembro de 1916.

segunda-feira, novembro 20, 2006

TITANIC - READER´S DIGEST - PARTE II

Há alguns anos eu ganhei de uma amiga que mora em Nova Lima um xerox sobre o Titanic. O texto era antigo com alguns erros de gramática. Há pouco mais de dois meses eu por sorte consegui este livro. Hoje, coloco todo o texto, dividido em sete partes, aqui no Titanic Momentos, sem correção gramatical. Espero que gostem.
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O TITANIC NÃO AFUNDA
Hanson W. Baldwin
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Mais tarde, por volta das 7h e 15m da noite, o capitão pediu-lhe que devolvesse o radiograma, pois desejava colocá-lo na sala dos mapas, para os oficiais serem informados do fato.
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O jantar, naquele dia, foi muito alegre. Fazia frio no convés, mas a noite estava tranqüila e atraente. Depois, alguns passageiros da segunda classe se reuniram no salão para cantar em côro. Eram quase dez horas, quando entoaram um hino religioso que dizia:
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"Escutai-nos as vozes suplicantes
Protegei do perigo os navegantes"
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Na ponte de comando, o segundo oficial Lightoller foi substituído às dez horas pelo primeiro oficial Murdoch. Cinco avisos, pelo menos, sôbre o aparecimento de blocos de gêlo, tinham chegado pelo sem fio. Preveniram os vigias que se mantivessem alertas. Os oficiais esperavam chegar à zona do gêlo das 8h e 30m em diante. O navio avançava pelas trevas adentro a 22 nós, sem diminuir de velocidade. No cesto da gávea, o vigia Fleet e Leigh, seu companheiro, tinham os olhos fixos no mar tranqüilo e calmo em meio à escuridão, sob a luz vacilante das estrêlas.
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No pôsto do telégrafo sem fio, onde Phillips, o primeiro radiotelegrafista, substituíra Bride, novos sinais se faziam ouvir, vindos do Calitornian:
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Calitornian: "Olá, colega, paramos aqui. Estamos cercados de gêlo."
Titanic: "Espere, não interrompa. Estou em comunicação com. o Cabo Race, e vocês acabam atrapalhando os sinais."
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Páginas: 275 – 276 – 277.
Catástrofes, Desastres e Aventuras que comoveram o Mundo.
Seleções do Reader´s Digest – 1965

domingo, novembro 19, 2006

TITANIC - READER´S DIGEST - PARTE I

Há alguns anos eu ganhei de uma amiga que mora em Nova Lima um xerox sobre o Titanic. O texto era antigo com alguns erros de gramática. Há pouco mais de dois meses eu por sorte consegui este livro. Hoje, coloco todo o texto, dividido em sete partes, aqui no Titanic Momentos, sem correção gramatical. Espero que gostem.
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O TITANIC NÃO AFUNDA
Hanson W. Baldwin
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O Titanic da "White Star", o maior transatlântico do mundo, partiu de Southampton, na sua primeira viagem a Nova York, a 10 de abril de 1912. Não havia, ao que se afirmava, navio mais seguro. Tinha fundos duplos, e o casco era dividido em 16 compartimentos estanques, o que o tornava, conforme o pensamento geral, insubmergível. Fôra construído com condições de segurança de tal ordem que era considerado um gigantesco barco salva-vidas. Fêz-se ao largo com 2 201 pessoas a bordo.
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Várias figuras de destaque ocupavam os luxuosos apartamentos da primeira classe. Entre outros. o Coronel John Jacob Astor e sua jovem espôsa; o pintor Francis D. Millet; H. B. Harris, empresário teatral; o Sr. e a Sr.a Isidor Straus, e J. Bruce Ismay, diretor-gerente da companhia "White Star". Embaixo, na terceira classe, havia 706 imigrantes, a caminho da terra da esperança. A meio caminho em pleno Atlântico, o domingo amanheceu sereno e belo. Realizou-se no salão de festas um serviço religioso. Às 9 horas da manhã, o telégrafo sem fio recebia a seguinte mensagem do vapor Caronia:
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"Capitão, Titanic - Navios direção oeste informam aparecimento várias massas de gêlo entre 42 graus norte e 49 a 51 oeste. Saudações - Barr."
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Mais tarde, o telegrafista Bride, com os receptores do aparelho Marconi aos ouvidos, estava fazendo contas; não se deteve a fim de responder ao navio Californian, que se achava a pouca distância, procurando comunicar-se com o Titanic. Transmitiam de lá nova mensagem sôbre três icebergs. Bride nem se deu ao trabalho de registrá-la. Por volta de uma e meia, terceira mensagem atravessava os ares. Era o Baltic, prevenindo que havia blocos de gêlo na sua esteira. Bride fêz chegar a mensagem à ponte de comando. O capitão E. C. Smith, que comandava o Titanic, estava passeando no convés. Mostrou-a, sem comentários, ao Sr. Ismay, diretor-gerente da "White Star", que. se achava na ocasião a seu lado. Ele pôs a mensagem no bôlso, depois de lê-la, falou a umas duas senhoras sôbre os icebergs, e recomeçou o passeio.
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Páginas: 274 – 275.
Catástrofes, Desastres e Aventuras que comoveram o Mundo.
Seleções do Reader´s Digest – 1965.

sexta-feira, novembro 17, 2006

TITANIC - THE LOST MISSION - SOLUÇÃO

Você - um agente secreto britânico, tentando achar a bordo do Titanic o sócio de um ladrão. Você precisa de provas para incriminá-lo.

Penny Pringles - o seu contato a bordo do navio. Ela lhe passará as informações necessárias.

Oficial - sabe sobre um fotógrafo e sabe muito sobre o navio.

Eric Burns - Fotógrafo a bordo do navio. Ele tem a foto do grupo do ladrão. Está no quarto A-29, você deve roubar os retratos dele.

Conkling - O ladrão a bordo do Titanic

Sra. Burns – Encontra-se no lobby da primeira classe, você deve encontrá-la e dizer a Eric onde ela está. Ele precisa ir ao encontro dela para que você entre no quarto.

O COMEÇO – 13 de Abril de 1912

Você começa em seu quarto, cabine A-20. Pegue a bolsa em cima da cama, o mapa e o relógio. Logo em seguida atenda a porta, será o seu mordomo Smethells. Ele trará um recado de Penny Pringle. Ela o encontrará na Grande Escadaria.

ENCONTRANDO PRINGLE
Após conversar com Smethells, saia do quarto e vá conversar com Penny Pringle, na Grande Escadaria. Ela dirá a sua missão, que é localizar o fotografo Eric Burns e pegar as fotos que incriminam Conkling, o ladrão a bordo do Titanic. Saia e vá conversar um pouco com o Oficial na ponte de comando, ele sabe se há um fotografo a bordo e conhece muito bem o navio.

ENCONTRANDO ERIC BURNS
Para encontrar Eric Burns, vá para a cabine A-29. Ele tirou retratos de Conkling e seu grupo. Você precisa fazer Eric sair do quarto, para isso encontre a esposa dele no lobby da Grande Escadaria. É uma mulher de preto. Retorne e diga que a encontrou que ele precisa conversar com ela o mais rápido possível. Ele sai e você assim poderá entrar no quarto e pegar as fotos.

REVELANDO OS NEGATIVOS
Dentro do quarto, apague a luz, o interruptor está logo na entrada da cabine, clique na mesa de fotografia. A luz vermelha está do seu lado esquerdo, clique para acendê-la. Na mesa tem três chapas de fotografia, abra uma a uma. Pegue a foto e coloque na bandeja 01, conte de 15 a 20 segundos, depois coloque na bandeja 02 e conte novamente de 15 a 20 segundos. Uma dica é observar a foto escurecer, ela escurece em três etapas em cada bandeja, troque da bandeja 01 para 02 na terceira etapa de escurecimento, Já na bandeja 02 ao escurecer totalmente, é só clicar que ela irá automaticamente para o pregador, onde irá secar. Repita todo o processo com as outras duas chapas restantes. Terminado o processo, acenda a luz e recolha as três fotos para a sua bolsa. Saia logo em seguida.

TERMINANDO O JOGO
Retorne a Grande Escadaria e converse com Penny Pringle. Entregue as fotos. Missão completa.

CURIOSIDADES
Neste demo você começa o jogo na cabine A-20, no jogo oficial na cabine C-73. O fotografo está na cabine A-29, no jogo oficial na cabine C-78. Penny Pringle está na Grande Escadaria, no jogo oficial ela lhe espera no Ginásio.

terça-feira, novembro 14, 2006

TITANIC - THE LOST MISSION

Quem pensa que isso é mais um novo jogo, engana-se. No CD-ROM contém nada menos do que um demo do jogo “Titanic - Adventure out of Time”. Uma missão de 5 minutos e nada mais. Contém ainda um trailer do futuro lançamento do jogo para 1996 e uma proteção de tela para o micro.
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Comprei achando que seria uma nova missão a bordo do navio, esperei quase um mês, paguei uma nota e no final não havia nada de interessante.
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Como eu disse ao Oficial Rafael, pelo menos tenho a capinha, hehehehehe....

domingo, novembro 12, 2006

O DESTINO DO POSEIDON - LIVRO

Às sete horas da manhã do dia 26 de dezembro, o S.S. Poseidon, navio de oitenta e uma mil toneladas, navegando rumo a Lisboa, após um mês de cruzeiro de Natal tocando em portos da África e da América da Sul, encontrou-se, de repente, no meio de inesperados vagalhões, quatrocentas milhas a sudoeste dos Açores, e começou a balançar como um bêbado!

O Poseidon, antigo R.M.S. Atlantis, primeiro dos gigantescos transatlânticos a ficar ultrapassado e a ser vendido e convertido num misto de cargueiro-navio de cruzeiro, entrou na zona de agitação com os tanques de combustível quase vazios e nenhum lastro de água. Os estranhos vagalhões, longos e baixos, sucediam-se a intervalos demasiado grandes para permitir a sincronização dos seus antiquados - e parcialmente danificados - estabilizadores. Daí a sua incrível oscilação que, combinada com a ressaca de uma noite inteira de festa de Natal, fazia com que a maioria dos seus quinhentos e poucos passageiros de classe única, componentes do cruzeiro fretado pela Travel Consortium Limited, se sentisse miserável e irremediavelmente enjoada.

A grande mesa telefônica que servia a todos os camarotes começou a iluminar-se como a árvore de Natal que decorava o imenso salão de jantar. Os telefonemas eram quase todos dirigidos ao gabinete do médico de bordo, Dr. Caravello, um italiano de setenta e cinco anos, tirado da aposentadoria pelo sindicato internacional, que organizara a viagem, e ao seu assistente, Dr. Marco, interno recém-saído da escola de medicina. Havia ainda uma enfermeira-chefe e duas auxiliares. O telefone não parava de tocar e, não podendo atender a todos os chamados pessoalmente, o médico limitava-se a mandar distribuir comprimidos contra enjôo e instruções para não se levantarem da cama. Tudo isso acontecia sob um radioso sol tropical e num mar que, excetuando-se os misteriosos vagalhões, não estava sequer picado.

Para aumentar ainda mais o desconforto dos infelizes passageiros, tudo nos camarotes parecia ter criado vida. Malas, bagagem de mão, frascos - o que não estava preso - começaram a escorregar de um lado para outro: até mesmo as roupas, nos cabides. Como se isso não bastasse, os nervos eram ainda postos à prova pelos rangidos e gemidos do velho navio e pelo estrondo distante de louças partidas. Os remédios contra enjôo acabaram perdendo o seu efeito real e psicológico. Por volta das dez horas da manhã, na opinião da maioria dos passageiros, a viagem de volta transformara-se num autêntico inferno...

Isso é só um gostinho, quem tiver condições leia o livro, é ótimo.

quinta-feira, novembro 09, 2006

MASTRO E PROJEÇÃO DO TITANIC

O mastro do Titanic com toda a sua imponência, esta morrendo aos poucos. A foto acima mostra a sua situação em 2005. Após 93 anos ele ruiu-se na base.


O desenho acima prevê como estará o Titanic no futuro, isso levando em conta as pesquisas que já foram feitas sobre ele e os microorganismos que lá habitam.

segunda-feira, novembro 06, 2006

TITANIC SALVAT

Esta coleção da Editora Salvat foi lançada aqui no Brasil em 2001; eram 100 fascículos semanais. Cada fascículo vinha com uma peça de madeira ou metal para a composição de uma maquete de 107 cm.
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Os fascículos desta obra foram divididos em duas partes:
A primeira, dedicada à história do Titanic, encadernada em quatro volumes de 200 páginas cada um. A segunda, organizada em fichas, fazendo parte de um fichário, de acordo com o seguinte esquema:
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* A conquista dos mares (24 fichas)
* A época de ouro da vela (27 fichas)
* Da vela ao motor (35 fichas)
* A epopéia dos transatlânticos (19 fichas)
* A navegação moderna (35 fichas)
* Navios que fizeram história (40 fichas)
* Histórias do mar (20 fichas)
* Glossário (20 fichas)
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Esta coleção foi pouco procurada nas bancas, talvez pelo alto custo mensal por um longo período. Algumas vezes a maquete é encontrada no Mercado Livre para a venda, infelizmente por um valor muito alto.

sexta-feira, novembro 03, 2006

O ÚLTIMO GRANDE HERÓI

O Livro é da Editora Obra Missionária Chamada da Meia-Noite. O livro contêm testemunhos e as homenagens a John Harper. Eles foram escritos a pedido do Pastor George Harper, irmão de John Harper. Algumas partes do livro são interessantes. Alguns pequenos detalhes, como o texto abaixo, retirado da página 58 do referido livro.
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"O Convite para voltar a Chicago
Devido ao pedido urgente e muito cordial da Igreja Moody em Chicago ele concordou em voltar por mais três meses. Numa carta para mim, do dia 10 de abril, ele escreveu de Londres: "Vamos zarpar de Liverpool no sábado no navio Lusitania". Infelizmente, ao invés dele ter ido naquele barco, uma semana mais tarde ele embarcou no desventurado Titanic.
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O Titanic zarpou de Southampton para Nova York no dia 10 de abril. No dia 15 de abril ele estava no fundo do oceano, levando consigo 1.522 vidas preciosas, entre elas meu próprio irmão querido e companheiro, John Harper.
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Não preciso relatar novamente aqui os detalhes desse triste desastre. Eu acho que eles são mais ou menos conhecidos por todos, e suponho que a próxima geração saberá dessa terrível catástrofe em mar tranqüilo, quando o supra-sumo da competência humana em engenharia naval afundou na sua primeira viagem. Não posso tentar explicar o Propósito que leva tal homem de Deus em plena atividade."

quarta-feira, novembro 01, 2006

GRANDES NAVIOS E SUAS HISTÓRIAS



Vídeo em homenagem a quatro grandes navios. Imagino que a escolha dessas embarcações seja pelo motivo banal de como cada uma delas teve o seu triste fim.


O SS Andrea Doria foi um navio italiano que seguia para Nova York quando naufragou em 26 de julho de 1956 após se chocar com uma outra embarcação de bandeira sueco-americana chamada Stockholm. Ao contrário do ocorrido na tragédia do Titanic, a maioria dos passageiros foi resgatada com vida, restando um saldo de 51 mortos e o desaparecimento de algumas obras de arte italianas. O navio foi nomeado em homenagem ao almirante nativo da Cidade-Estado de Gênova (atual Itália), Andrea Doria.


O RMS Lusitania foi um navio da Cunard Steamship Lines. Foi lançado em 1906, construído, juntamente com o Mauretania, para competir com outros navios transatlânticos alemães. O Lusitania e o Mauretania foram por alguns anos, após o término de sua construção, os maiores navios do mundo. Sua viagem inicial, Liverpool - Nova Iorque, iniciou-se em 7 de setembro de 1907. O Lusitania foi torpedeado por um submarino alemão, em 7 de maio de 1915, na Primeira Guerra Mundial, deixando um saldo de quase 1 900 mortos.


O HMHS Britannic foi um navio transatlântico inglês em serviço entre os anos 1914 e 1916 como navio hospital. Sofreu um desastre ao largo da Grécia quando bateu numa mina. O gigante afundou-se em 55 minutos. Media 275 metros de comprimento, 28 metros de largura e 56 metros de altura. Tinha capacidade para 329 pessoas em primeira classe; 285 em segunda classe; 710 em terceira classe; e 899 pessoas de tripulação. Na sua capacidade total conseguia acomodar 2.223 pessoas. A sua velocidade máxima era de cerca de 22 nós.


O RMS Titanic da White Star Line, foi o maior objeto móvel já construído pelo homem até então. Media cerca de 269 metros (ou seja, quase três campos de futebol). Saiu do Porto de Southampton, na Inglaterra, no dia 10 de Abril de 1912 com destino à Nova Iorque, transportando aproximadamente 2.223 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes. Às 23h40min do dia 14, colide com um iceberg e afunda duas horas e meia depois. Foi o desastre marítimo mais famoso e horrível do Século XX.

Post dedicado a todos os meus amigos Titânicos.