Em 1986, o oceanógrafo americano Bob Ballard surpreendeu o mundo ao mostrar as primeiras imagens do Titanic naufragado, a 3.658 metros de profundidade no Atlântico Norte, perto da Ilha de Terra Nova, no Canadá. Da embarcação de 46.000 toneladas sumiram peças, ornamentos, baús contendo jóias e até mesmo uma placa de bronze colocada por Ballard no fundo do mar na primeira expedição.
"'Não foi a maré que levou nem o sal que decompôs, foi o homem que arrancou", garantiu ele em entrevista. Sinais de arrombamento e ferros retorcidos são provas físicas de que os objetos foram violentamente retirados da embarcação. "A ação do homem consegue ser predatória até debaixo d'água", lamentou o explorador.
Desde que Ballard identificou o local exato do naufrágio e publicou as coordenadas, mais de 50 expedições foram visitá-lo. Esses exploradores, no entanto, queriam mais que imagens emblemáticas do que já foi o mais luxuoso e moderno transatlântico da História. Desejavam uma prova material - uma peça de roupa de valor simbólico ou, com um pouco de sorte, jóias que pertenceram aos viajantes. "Pescar uma lembrancinha do Titanic passou a ser uma prática comum", assinalou Ballard. O retorno ao transatlântico que se chocou com um iceberg em abril de 1912 mostrou também que as forças da natureza vêm colaborando para o fim precoce do Titanic. Os escombros estão em estágio avançado de decomposição, bem mais que o esperado para seus 96 anos de submersão. A causa, além da ação predatória dos homens, seriam microrganismos marinhos ainda desconhecidos.
Bob Ballard chegou a essa conclusão depois de comparar imagens atuais com as feitas em 1986. Para isso, o explorador contou com a ajuda de três robôs: o Pequeno Hércules, com seis câmeras articuláveis de alta resolução; o grandalhão Argus, conhecido como robô-holofote; e o Grande Hércules, o robô-pá, que recolheu amostras orgânicas coladas ao casco da embarcação, destinadas a estudos científicos. "A intenção é entender as condições de um ambiente tão inóspito e desenvolver soluções químicas capazes de retardar a decomposição", explicou.
Considerado o pesquisador marinho mais importante da atualidade, Ballard, já liderou 110 expedições ao fundo do mar. Descobriu, por exemplo, as fendas hidrotermais de Galápagos e o encouraçado alemão Bismarck, naufragado durante a Segunda Guerra Mundial, 968 quilômetros a oeste do Porto de Brest, na França. Agora ele vai explorar os navios submersos da Antigüidade. Mas diz que sua luta continuará sendo pela preservação do Titanic, ameaçado pelo homem e pela natureza.
"'Não foi a maré que levou nem o sal que decompôs, foi o homem que arrancou", garantiu ele em entrevista. Sinais de arrombamento e ferros retorcidos são provas físicas de que os objetos foram violentamente retirados da embarcação. "A ação do homem consegue ser predatória até debaixo d'água", lamentou o explorador.
Desde que Ballard identificou o local exato do naufrágio e publicou as coordenadas, mais de 50 expedições foram visitá-lo. Esses exploradores, no entanto, queriam mais que imagens emblemáticas do que já foi o mais luxuoso e moderno transatlântico da História. Desejavam uma prova material - uma peça de roupa de valor simbólico ou, com um pouco de sorte, jóias que pertenceram aos viajantes. "Pescar uma lembrancinha do Titanic passou a ser uma prática comum", assinalou Ballard. O retorno ao transatlântico que se chocou com um iceberg em abril de 1912 mostrou também que as forças da natureza vêm colaborando para o fim precoce do Titanic. Os escombros estão em estágio avançado de decomposição, bem mais que o esperado para seus 96 anos de submersão. A causa, além da ação predatória dos homens, seriam microrganismos marinhos ainda desconhecidos.
Bob Ballard chegou a essa conclusão depois de comparar imagens atuais com as feitas em 1986. Para isso, o explorador contou com a ajuda de três robôs: o Pequeno Hércules, com seis câmeras articuláveis de alta resolução; o grandalhão Argus, conhecido como robô-holofote; e o Grande Hércules, o robô-pá, que recolheu amostras orgânicas coladas ao casco da embarcação, destinadas a estudos científicos. "A intenção é entender as condições de um ambiente tão inóspito e desenvolver soluções químicas capazes de retardar a decomposição", explicou.
Considerado o pesquisador marinho mais importante da atualidade, Ballard, já liderou 110 expedições ao fundo do mar. Descobriu, por exemplo, as fendas hidrotermais de Galápagos e o encouraçado alemão Bismarck, naufragado durante a Segunda Guerra Mundial, 968 quilômetros a oeste do Porto de Brest, na França. Agora ele vai explorar os navios submersos da Antigüidade. Mas diz que sua luta continuará sendo pela preservação do Titanic, ameaçado pelo homem e pela natureza.
5 comentários:
Para falar a verdade... Queria que o Titanic não fosse localizado.
Poxa, aos poucos as coisas históricas do seu local vão desaparecendo, todos querem pegar uma lembrancinha...É praticamente um crime histórico.
Essa descoberta de Ballard só favoreceu danos maiores ao Titanic, mesmo depois de ter afundado.
Ballard parece que agora se arrepende amargamente pelo seu achado mas ele não se pode sentir culpado por outros irem no seu lugar pegar as lembrancinhas.
deveriam colocar alarmes perto do navio pra ninguem chegar perto dele
queria ver roubar algo
O descobrimento dos destroços foi fundamental e devido a isso vários fatos foram descobertos, como por exemplo a espessura e o tamanho dos furos causados pelo iceberg, que antes acreditavam que o rasgo era de 90metros. O Titanic é sim um tumulo, mas na minha opinião é um tumulo que não quer ser esquecido para sempre.
talvez vc pudesse colocar a musica real do titanic a My Heart Will Go On seria um melhor fundo musical bjsssss
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