Em 1835, o inglês Dionysius Lardner diz que nenhum navio a vapor pode carregar carvão suficiente para navegar mais de 2.500 milhas marítimas, isto é, 4.632 km. (nos Estados Unidos e na Inglaterra, a milha marítima tem 1.853 m., no Brasil, 1.852 m.)
Em 1838, o norte-americano Junius Smith, da British & American Steam Navigation Co., discordando do entendimento de Lardner, adquire o navio costeiro inglês Sirius, para adaptá-lo a viagens marítimas e fazer a travessia do Atlântico. Os motores trazem uma inovação, os condensadores patenteados por Samuel Hall, que impedem a salinização das caldeiras. Entretanto, o engenheiro inglês Isambard Kingdon Brunel, da Great Western Steamship Co., ultima em estaleiro de Bristol, começa a construção de seu vapor, o Great Western, também com o objetivo de cruzar o oceano. A simultaneidade dos projetos gera uma disputa.
O Sirius é um navio pequeno de 700 toneladas e, para empreender a viagem, não leva carga ou passageiros, apenas carvão. O Great Western, de 1.340 toneladas, tem 64 metros de comprimento, 11 metros de largura e pode transportar 148 passageiros, mas leva apenas sete. Ambos são dotados de rodas, a superioridade das hélices ainda não está comprovada.
Parte o Sirius de Queenstown, e o Great Western de Bristol, quatro dias depois. O Sirius enfrenta ventos fortes, que o obrigam a utilizar mais carvão. Para completar a travessia, suas fornalhas engolem a mobília de bordo, portas e até os mastros de emergência. Chega à Nova York após 18 dias e dez horas, à velocidade média de 7,3 nós = 13,5km/h, batendo o recorde do Royal William, mas a festa dura pouco. Oito horas depois, chega o Great Western, em 14 dias e 12 horas, à velocidade média de 10,1 nós =18,7km/h, superando a façanha do Sirius em quase quatro dias e com sobra de 200 toneladas de carvão. Na volta à Inglaterra, ambos recebem passageiros.
Está inaugurada a era dos vapores oceânicos.
Em 1838, o norte-americano Junius Smith, da British & American Steam Navigation Co., discordando do entendimento de Lardner, adquire o navio costeiro inglês Sirius, para adaptá-lo a viagens marítimas e fazer a travessia do Atlântico. Os motores trazem uma inovação, os condensadores patenteados por Samuel Hall, que impedem a salinização das caldeiras. Entretanto, o engenheiro inglês Isambard Kingdon Brunel, da Great Western Steamship Co., ultima em estaleiro de Bristol, começa a construção de seu vapor, o Great Western, também com o objetivo de cruzar o oceano. A simultaneidade dos projetos gera uma disputa.
O Sirius é um navio pequeno de 700 toneladas e, para empreender a viagem, não leva carga ou passageiros, apenas carvão. O Great Western, de 1.340 toneladas, tem 64 metros de comprimento, 11 metros de largura e pode transportar 148 passageiros, mas leva apenas sete. Ambos são dotados de rodas, a superioridade das hélices ainda não está comprovada.
Parte o Sirius de Queenstown, e o Great Western de Bristol, quatro dias depois. O Sirius enfrenta ventos fortes, que o obrigam a utilizar mais carvão. Para completar a travessia, suas fornalhas engolem a mobília de bordo, portas e até os mastros de emergência. Chega à Nova York após 18 dias e dez horas, à velocidade média de 7,3 nós = 13,5km/h, batendo o recorde do Royal William, mas a festa dura pouco. Oito horas depois, chega o Great Western, em 14 dias e 12 horas, à velocidade média de 10,1 nós =18,7km/h, superando a façanha do Sirius em quase quatro dias e com sobra de 200 toneladas de carvão. Na volta à Inglaterra, ambos recebem passageiros.
Está inaugurada a era dos vapores oceânicos.
2 comentários:
queimar portas e moveis?!?!?!
D+++++
imagina a sena, hauhauhauhauh
vlw captain
abçs
[]
o/
eu ja tinha ouvido falar nisso so nao sei onde ehhe abraço
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