O depoimento escrito de uma sobrevivente do "Titanic", contando o naufrágio do transatlântico em 1912, no qual morreram 1.500 pessoas, foi arrematado por 20.000 libras ( U$ 32.000,00 / R$ 53.000,00 ) num leilão realizado no dia 17/10/2010, no sul da Inglaterra.
A oferta final do comprador, um colecionador da Europa do Leste, que preferiu não ter o nome divulgado, foi superior às estimativas mais otimistas da empresa encarrega dos lances, de 15.000 libras ( U$ 24.000,00 / R$ 40.000,00 ).
No documento, a londrina Laura Francatelli, secretária do barão britânico Sir Cosmo Duff-Gordon, evoca os “gritos e o pranto” de centenas de passageiros presos no navio que afundava inexoravelmente. (Foto acima: Laura Francatelli, em pé, na segunda à direita, ao lado de Lady Lucy Duff-Gordon e Sir Cosmo Duff-Gordon, no Carpathia, após o resgate.)
“A água começou a subir. Um homem colocou-me um colete salva-vidas dizendo que se tratava de uma simples precaução e que não deveria me preocupar”, relata a sobrevivente, dirigindo-se à comissão britânica que investigou o naufrágio do Titanic.
Houve um “rugido gigantesco” no afundamento, segundo sobrevivente.
Quando chegamos à cobertura superior, já estavam baixando os botes de salvamento. Dei-me conta de que o mar estava mais alto e disse a Sir Cosmo Duff-Gordon “estamos afundando” e ele respondeu: “bobagem”, recorda Laura Francatelli.
“Depois de algum tempo, sentaram-nos num bote dizendo que deveríamos remar para nos afastarmos do navio.”
“Umas pessoas diziam que se o Titanic afundasse nos arrastaria”, escreveu ela.
“Estávamos longe quando vimos elevar-se a popa e o navio ir a pique. Houve um rugido gigantesco e, depois, gritos e choro.”
A oferta final do comprador, um colecionador da Europa do Leste, que preferiu não ter o nome divulgado, foi superior às estimativas mais otimistas da empresa encarrega dos lances, de 15.000 libras ( U$ 24.000,00 / R$ 40.000,00 ).
No documento, a londrina Laura Francatelli, secretária do barão britânico Sir Cosmo Duff-Gordon, evoca os “gritos e o pranto” de centenas de passageiros presos no navio que afundava inexoravelmente. (Foto acima: Laura Francatelli, em pé, na segunda à direita, ao lado de Lady Lucy Duff-Gordon e Sir Cosmo Duff-Gordon, no Carpathia, após o resgate.)
“A água começou a subir. Um homem colocou-me um colete salva-vidas dizendo que se tratava de uma simples precaução e que não deveria me preocupar”, relata a sobrevivente, dirigindo-se à comissão britânica que investigou o naufrágio do Titanic.
Houve um “rugido gigantesco” no afundamento, segundo sobrevivente.
Quando chegamos à cobertura superior, já estavam baixando os botes de salvamento. Dei-me conta de que o mar estava mais alto e disse a Sir Cosmo Duff-Gordon “estamos afundando” e ele respondeu: “bobagem”, recorda Laura Francatelli.
“Depois de algum tempo, sentaram-nos num bote dizendo que deveríamos remar para nos afastarmos do navio.”
“Umas pessoas diziam que se o Titanic afundasse nos arrastaria”, escreveu ela.
“Estávamos longe quando vimos elevar-se a popa e o navio ir a pique. Houve um rugido gigantesco e, depois, gritos e choro.”
No dia 16/05/2007, a casa de leilões Christie's vendeu em Londres por R$ 240 mil, um colete salva-vidas usado por Laura Francatelli. Clique aqui para rever a matéria.
Laura Francatelli faleceu em 1967, tinha 31 anos quando o Titanic naufragou na madrugada do dia 15 de abril de 1912, depois de se chocar contra um iceberg.
Um comentário:
loucuraaaaaaaaaaaaaaaaaa
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