segunda-feira, agosto 29, 2011

GAME - DIVE TO THE TITANIC



Mergulhe no seu submarino através das águas profundas em 3-D para o naufrágio do lendário Titanic. Navegue seu robô e a sua câmera através de muitos decks, quartos e corredores. Descubra tesouros perdidos e riquezas, e atualiza seu equipamento para completar missões mais desafiadoras por meio dos destroços.

Com Dive to the Titanic ( Mergulho ao Titanic ), você poderá explorar um dos naufrágios mais famosos do mundo. O game trouxe o Titanic para a vida em detalhes 3-D deslumbrante e com sons realistas e efeitos. Ao completar mais missões você pode atualizar seu equipamento de mergulho, dando-lhe acesso a mais partes do naufrágio. A uma profundidade de quase 4.000 metros você deverá ter toda a atenção e cuidado com o estado de suas baterias e equipamentos de comunicação e deverá concluir com êxito a sua missão ao naufrágio do lendário Titanic.

Tamanho: 947 MB
Idioma: Inglês
Como Instalar: Baixe o arquivo e grave a imagem ISO em DVD
Links: Opção 01 ou Opção 02

OBS: Não temos responsabilidades sobre as duas opções de links pra download.

terça-feira, agosto 23, 2011

TITANIC - LUXO E GLÓRIA EM BRASÍLIA


A tragédia do maior navio já construído no início do século XX, eternizado pelo filme de James Cameron, é contada pela mostra “Titanic – A Exposição”, que esta no Brasil e já passou por Porto Alegre, e agora esta em Brasília, desde o dia 08 de julho.

A história do RMS Titanic é reconstruída graças ao resgate de 243 objetos do fundo do mar pela companhia “RMS Titanic, Inc”, detentora dos direitos de operações de salvamento e responsável por recuperar mais de 5.500 artefatos do navio.

São oito galerias distribuídas em 1.500 metros quadrados, sob em uma enorme tenda em frente ao ParkShopping. A primeira parte retrata a construção do navio projetado por Lorde William Pirrie, pelo arquiteto naval Thomas Andrews e por Alexander Carlisle.

Depois a exposição segue mostrando o que foi vivenciado pelos passageiros do Titanic graças aos artefatos. A mostra tem status de exclusividade por conta da RMS Titanic, Inc., única empresa detentora de tais objetos.

A exposição é mais uma iniciativa da Multiplan que escolheu Brasília para ser a segunda praça no Brasil a receber essa mostra de nível internacional. “Titanic une conhecimento e entretenimento, o que é muito gratificante para o shopping”, disse Cilene Vieira, gerente de marketing do ParkShopping. Depois de Brasília a mostra segue para Curitiba e São Paulo ( a confirmar ).

Com uma mega estrutura, a exposição levou 26 dias para ficar pronta (15 dias para levantar a tenda e mais 11 dias para montagem dos objetos). Para deslocamento, nove carretas com equipamentos e um caminhão climatizado para transportar os artefatos. A montagem é realizada sob a fiscalização de uma equipe americana composta de um mini-exército de 40 pessoas.

“Por conta de medidas de segurança e a climatização para manter os artefatos em perfeita condição de conservação, a exposição tem uma estrutura cara, por isso tem de ser paga”, explica Cilene.


Local: ParkShopping - Brasília

Horário:
Segunda a Quinta: das 10h às 20h
Sexta a Domingo: das 10h às 21h

Valores:
Inteira: R$ 40,00
Entrada franca para crianças até dois anos.

Classificação: Livre

quarta-feira, agosto 17, 2011

CRIANÇAS HOMENAGEIAM O TITANIC

As fotos abaixo mostram uma homenagem que adultos e crianças, descendentes de algumas das mais de 1.500 pessoas que morreram no Titanic, realizaram no dia 31 de maio de 2011.

"O Titanic não tem sido mencionado com freqüência nos últimos 100 anos. Ele tem sido nossa vergonha, nosso segredo, mas hoje estamos procurando redescobrir nosso orgulho. Como gostam de dizer as pessoas daqui: o Titanic estava muito bem quando nos deixou", disse o padre Chris Bennett, que liderou a cerimônia memorial.

Moradores de Belfast se reúnem em barco no exato local onde o Titanic foi lançado há 100 anos.

Crianças com roupas de época se reúnem para homenagear os 100 anos do lançamento do navio Titanic, em Belfast, na Irlanda do Norte.

Em 31 de maio de 1911, o então maior navio do mundo descia a rampa do Harland & Wolff, o maior estaleiro do mundo na época.


Fonte: Terra

quarta-feira, agosto 10, 2011

O HOTEL QUE ABRIGOU SOBREVIVENTES DO TITANIC


Nova York é uma cidade com diversas opções "clássicas" de estadia, como os hotéis Plaza e Waldorf Astoria. Porém, são poucos os que podem pagar caro por um gostinho de tradição. Mas há outras opções - mais baratas - para quem deseja se hospedar em um ambiente de outra época. O hotel The Jane, no bairro boêmio de West Village, é uma boa pedida para sentir o passado nova-iorquino desde a hora de acordar.

O nome do hotel faz referência ao seu endereço: número 113 da Rua Jane. Ele fica próximo ao Meatpacking District, bairro que nos últimos anos se tornou mais um ponto descolado da cidade. Quando o The Jane foi constr
uído, em 1908, o Village era bem diferente: próximo do rio Hudson, lá era o lugar de descanso de marinheiros. A "Casa e Instituto da Associação Americana de Amigos dos Marinheiros", onde hoje está o tal hotel, fornecia camas por alguns centavos de dólar para os viajantes.


Os quartos do The Jane continuam semelhantes a cabines de navios, como foram projetados na época da Associação. Com a restauração feita para receber os novos hóspedes, os quartos foram equipados com DVD e conexão wi-fi à internet. O único inconveniente para quem está acostumado com hotéis normais é a falta de banheiros nos quartos - as instalações são coletivas e ficam nos corredores.


O prédio na Rua Jane ficaria marcado anos depois de sua inauguração: em 1912, os sobreviventes do Titanic ocuparam os quartos após o naufrágio e a tripulação realizou até uma cerimônia na entrada do hotel, quatro dias depois do acidente.



Nos anos 1980 o ambiente do Jane mudou bastante: depois de anos abrigando pessoas sem condições de morar em algum lugar mais confortável e beirando o abandono, a antiga hospedaria de marinheiros passou a sediar shows de bandas independentes. Os roqueiros que passaram a freqüentar o lugar exigiram que o The Jane Hotel fosse preservado, garantindo as reformas e sua reabertura, em fevereiro de 2008.



Fonte: Terra Turismo

quinta-feira, agosto 04, 2011

LIVRO REVELA VIDA CONTURBADA DE ISMAY


Uma biografia sobre o diretor-executivo da White Star Line, revela que J. Bruce Ismay teve uma vida atormentada após ter fugido em um bote junto com mulheres e crianças, durante o afundamento do navio, deixando milhares de pessoas para trás. A autora do livro, Frances Wilson, conta nesta quarta-feira no jornal britânico The Daily Telegraph que o presidente da companhia que construiu o grande transatlântico foi duramente castigado pela imprensa da época, que o rotulou de "covarde" e "egoísta".

A biografia, intitulada How To Survive the Titanic: The Sinking of J.Bruce Ismay, será lançada no dia 15 de agosto no Reino Unido e nela se narra à história do executivo britânico após a tragédia. Ismay era um dos passageiros do cruzeiro, que afundou em sua viagem de inauguração, em 14 de abril de 1912, após se chocar contra um iceberg em águas do Atlântico quando se dirigia de Southampton (sul da Inglaterra) a Nova York.

Segundo a biografia, J. Bruce Ismay aproveitou de sua posição para fugir em um dos botes salva-vidas destinados às mulheres e crianças, deixando para trás mais de 1.500 passageiros que morreram no acidente. Sua história deu a volta ao mundo e o tratamento que recebeu por parte da imprensa foi impiedoso. Na época, o tablóide britânico Daily Mirror se referiu a ele em manchetes como "o homem mais criticado do mundo" e um jornal americano o qualificou como "alguém preocupado só com ele mesmo".

A autora explica como J. Bruce Ismay, após o acidente, recebia mensagens ameaçadoras e que muitos de seus amigos o abandonaram. Além de sua fuga covarde, dias depois do acidente, descobriram que a decisão de reduzir o número de botes salva-vidas de 48 para 16 foi sua, o que aumentou a raiva da população.

Em uma carta, que a biógrafa teve acesso, o britânico, atormentado pelos pesadelos, confessou a uma amiga que sua vida profissional o arruinou e que não queria voltar a ver um navio em sua vida. "Talvez estivesse muito orgulhoso das minhas embarcações e este foi meu castigo", reconheceu o também presidente geral da linha de navios a vapor White Star Line.


Fonte: Terra

sexta-feira, julho 29, 2011

FRACASSO NO LEILÃO


O Telescópio de bronze que pertenceu ao Capitão Edward J. Smith não atingiu o preço de reserva inicial de £20.000 ( +/- US$ 32,450 ).
O material foi encontrado num velho sótão, pelo leiloeiro John Crane, após ser convidado por um parente do capitão a averiguar alguns itens encontrados.

O Sr. Crane disse que ficou desapontado com a não venda do telescópio.

“Quando você está vendendo diretamente para um antiquário, você tem que ser realista com o seu preço. Apesar de ter uma ligação com o Titanic, no final do dia ainda é um pouco de metal e se você colocar um preço de reserva muito alto, você não vai vendê-lo”, disse John Crane.


Fonte: BBC News

terça-feira, julho 19, 2011

EXPOSIÇÃO TITANIC MOVIMENTA BRASÍLIA


Muita gente fina marcou presença na abertura da exposição Titanic – Objetos Reais, Histórias Reais, na área externa do ParkShopping, que ocorreu dia 08 de julho. Uma enorme estrutura foi montada em frente ao shopping para abrigar a mostra com 243 objetos originais do navio resgatados do fundo mar.

A curiosidade deu o tom da noite com a presença de formadores de opinião da capital. O clima do lendário navio era tanto, que até o ar condicionado elevado dava a sensação do frio que fazia na madrugada em que o transatlântico se chocou com um iceberg. Uma excelente dica para quem quer conferir ao vivo detalhes da história do naufrágio mais famoso do mundo.

A produtora Time For Fun e a RMS Titanic Inc. são as responsáveis pela vinda da exposição ao Brasil.








Texto: Marcelo Chaves
Fotos: Pedro Thompson


domingo, julho 10, 2011

ENCONTRADO TELESCÓPIO DO CAPITÃO SMITH


Um telescópio que pertencia ao capitão do Titanic foi encontrado num velho sótão. O óculo de bronze, mantido numa caixa velha de uma garrafa de uísque, tem o nome do Capitão Edward John Smith. Há também uma imagem gravada do navio irmão do Titanic, o RMS Olympic, que Smith comandou por dez meses. A luneta foi identificada pelo leiloeiro John Crane depois que ele foi convidado a avaliar os pertences de um parente distante do Capitão Smith.


Espera-se arrecadar mais de £20.000 ( +/- US$ 32,450 ) quando o mesmo estiver sob o martelo da Casa de Leilões “Cato Crane Auctioneers”, em Liverpool, no dia 28 de Julho.

“Esta é uma peça maravilhosa, o telescópio pessoal que o Capitão Smith usou no Olympic. O mais notável é que este telescópio deve ter testemunhado alguns momentos graves. O Olympic esteve envolvido em quatro colisões, enquanto o Capitão Smith estava no comando. É um artefato histórico, fascinante e demonstra que ainda há muitas coisas por descobrir ligadas ao Titanic. Este telescópio é completamente único e, provavelmente, uma das peças mais importantes associadas ao Titanic nos últimos anos”, disse o Sr. Crane.

Aguardamos uma participação ainda maior de compradores para este item, uma vez que está próximo o 100º aniversário do naufrágio do Titanic. O Olympic em si foi a primeira experiência do Capitão Smith em comandar um navio enorme. Como resultado dos acidentes com o Olympic, a White Star Line teve que atrasar o lançamento do Titanic, porque algumas peças serviram para reparar o Olympic.

Especialistas confirmaram a proveniência e o funcionamento deste instrumento de navegação. Entre os outros itens que pertenceram ao Capitão Smith fornecidos pelo vendedor que preferiu se manter no anonimato, está um sextante da White Star Line, uma boquilha e completando a coleção está um par de ombreiras da patente do comandante.

O especialista em História Marítima Peter Boyd-Smith, que se especializa nas relíquias do transatlântico acredita que os compradores vão adquiri-lo rápidamente visto que a peça esta intimamente ligada ao Titanic.

"Colecionar relíquias marítimas é fantástico. O Capitão Smith teria sido o único no Olympic com um telescópio personalizado, por isso, é uma peça muito rara. Outros comandantes teriam tido um telescópio semelhante, mas nenhum certamente teria tido inscrito o seu nome nele. É uma peça de museu e com um pouco de sorte vai acabar num armário de vidro para que os visitantes a vejam. Muitos poucos pertences do Capitão Smith foram encontrados, por isso, ter esta pequena coleção única é especial", disse Peter Boyd-Smith.

Fonte: Click Liverpool

sábado, julho 09, 2011

TV JOVEM DIVULGA IMAGENS DA EXPOSIÇÃO TITANIC



A TV Jovem visita a exposição "Titanic a Exposição - Objetos Reais, Histórias Reais" e mostra para você um pouco da história da maior tragédia do mar. Uma viagem ao passado, uma oportunidade para conhecer melhor sobre o Titanic. A exposição teve início ontem, sexta-feira, dia 08.

Local: ParkShopping - Brasília

Horário:
Segunda a Quinta: das 10h às 20h
Sexta a Domingo: das 10h às 21h

Valores:
Inteira: R$ 40,00
Entrada franca para crianças até dois anos.

Classificação: Livre

terça-feira, julho 05, 2011

EXPOSIÇÃO TITANIC EM BRASÍLIA



Uma exposição do RMS Titanic já vista por milhões de pessoas, começará nesta sexta-feira, dia 8 de julho, em Brasília. Oito galerias distribuídas em 1.500 m² trazem à vida a história do Titanic e dos passageiros a bordo. A exposição permite percorrer toda a trajetória do navio, desde sua construção até o resgate dos passageiros. A mostra conta com 243 objetos originais retirados do fundo do mar e com a reprodução de um iceberg de 3,5 metros. A exposição já esteve em Porto Alegre/RS. A produtora Time For Fun e a RMS Titanic Inc. são as responsáveis pela vinda da exposição ao Brasil.

Local: ParkShopping - Brasília

Horário:
Segunda a Quinta: das 10h às 20h
Sexta a Domingo: das 10h às 21h

Valores:
Inteira: R$ 40,00
Entrada franca para crianças até dois anos.

Classificação: Livre

terça-feira, junho 28, 2011

MAQUETE TITANIC NO QUINTAL


Stan Fraser um engenheiro eletricista escocês de 46 anos, passou onze anos de sua vida construindo em seu próprio quintal, um modelo de 30 metros do RMS Titanic. Stan Fraser sempre foi um entusiasta do RMS Titanic, bem como itens marítimos em geral.

Em sua casa, em Clachnaharry Road – Inverness, é cheia de coletes salva-vidas, modelos de outros navios e cópias de artigos de velhos jornais com relatos do trágico acidente com o Titanic.

A mãe de Fraser costumava contar-lhe muitas histórias de marinheiros quando ele era criança, e ele desenvolveu uma forte paixão pelo mar que marcou toda sua vida. Ele escolheu um tema náutico para sua casa e transformou um barco a remo de seu primo em um navio pirata para seus filhos.

Mas foi o famoso Titanic que tanto fascinou Fraser. Ele costuma dizer que este foi o navio mais belo de todos os tempos, mesmo comparado com os gigantes modernos do mar. Ele começou a trabalhar em uma pequena réplica do Titanic para se divertir, mas o projeto foi crescendo, crescendo, até que decidiu construir um modelo em escala 1:100 do famoso navio. Com a ajuda de amigos e com a doação de madeira Fraser passou os últimos onze anos de sua vida trabalhando em seu modelo incrivelmente detalhado.

Agora, o apaixonado construtor quer abrir um museu marítimo e um café com seu modelo Titanic como peça central. A nova atração turística está prevista para ser inaugurada coincidindo com o 100º aniversário da tragédia do RMS Titanic e contará com outros modelos interessantes, como um iate, um galeão, um submarino e até um modelo da Arca de Noé cheia de animais empalhados para as crianças brincarem.

quarta-feira, junho 22, 2011

DISTRIBUIÇÃO DE CABINES – PARTE III


DECK F

64 cabines para os passageiros da Segunda Classe.
A ocupação dessas cabines somaria o total de 218 passageiros.
-
19 cabines com 02 leitos,
- 45 cabines com 04 leitos.


108 cabines para os passageiros da Terceira Classe.
A ocupação dessas cabines somaria o total de 406 passageiros.
- 31 cabines com 02 leitos,
- 59 cabines com 04 leitos,
- 18 cabines com 06 leitos.



DECK G
40 cabines para os passageiros da Segunda Classe.
A ocupação dessas cabines somaria o total de 112 passageiros.
- 23 cabines com 02 leitos,
- 02 cabines com 03 leitos,
- 15 cabines com 04 leitos.

29 cabines para os passageiros da Terceira Classe.
A ocupação dessas cabines somaria o total de 146 passageiros.
- 05 cabines com 02 leitos,
- 13 cabines com 04 leitos,
- 04 cabines com 06 leitos,
- 05 cabines com 08 leitos,
- 02 cabines com 10 leitos.

Havia ainda um espaço “Open Room” destinado a 164 passageiros da Terceira Classe.


Fonte: "Olympic & Titanic - Ocean Liners of the Past".

quarta-feira, junho 15, 2011

DISTRIBUIÇÃO DE CABINES – PARTE II


DECK D
49 cabines para os passageiros da Primeira Classe.
A ocupação dessas cabines somaria o total de 117 passageiros.
- 11 cabines com 01 leito,
- 08 cabines com 02 leitos,
- 30 cabines com 03 leitos.


39 cabines para os passageiros da Segunda Classe.
A ocupação dessas cabines somaria o total de 118 passageiros.
-
19 cabines com 02 leitos,
- 20 cabines com 04 leitos.

11 cabines para os passageiros da Terceira Classe.
A ocupação dessas cabines somaria o total de 50 passageiros.
-
04 cabines com 02 leitos,
- 07 cabines com 06 leitos.


DECK E
39 cabines para os passageiros da Primeira Classe.
A ocupação dessas cabines somaria o total de 97 passageiros.
-
09 cabines com 01 leito,
- 02 cabines com 02 leitos,
- 28 cabines com 03 leitos.


64 cabines para os passageiros da Segunda Classe.
A ocupação dessas cabines somaria o total de 226 passageiros.
-
15 cabines com 02 leitos,
- 49 cabines com 04 leitos.

74 cabines para os passageiros da Terceira Classe.
A ocupação dessas cabines somaria o total de 260 passageiros.
- 26 cabines com 02 leitos,
- 40 cabines com 04 leitos,
- 08 cabines com 06 leitos.



Fonte: "Olympic & Titanic - Ocean Liners of the Past".

quarta-feira, junho 08, 2011

DISTRIBUIÇÃO DE CABINES – PARTE I


DECK A
34 cabines para os passageiros da Primeira Classe.
A ocupação dessas cabines somaria o total de 42 passageiros.
- 30 cabines com 01 leito
- 04 cabines com 03 leitos.


DECK B
75 cabines para os passageiros da Primeira Classe.
A ocupação dessas cabines somaria o total de 123 passageiros.
- 31 cabines com 01 leito,
- 34 cabines com 02 leitos,
- 08 cabines com 03 leitos.



DECK C
136 cabines para os passageiros da Primeira Classe.
A ocupação dessas cabines somaria o total de 310 passageiros.
- 15 cabines com 01 leito,
- 62 cabines com 02 leitos,
- 57 cabines com 03 leitos.




Fonte: "Olympic & Titanic - Ocean Liners of the Past"

quarta-feira, junho 01, 2011

DESCENDENTES MARCAM 100 ANOS DO LANÇAMENTO DO TITANIC


Descendentes de algumas das mais de 1.500 pessoas que morreram quando o Titanic se chocou com um iceberg e afundou fizeram um minuto de silêncio, ontem, terça-feira, dia 31 de maio, no local onde o transatlântico foi lançado com grande festa um século atrás.

Um sinal luminoso foi lançado precisamente às 11h13 GMT (8h13 de Brasília), e a multidão aplaudiu para lembrar o aniversário do lançamento fatídico, em 31 de maio de 1911, do transatlântico que era na época o maior navio a vapor de passageiros já construído.

Depois de seu lançamento em Belfast, o Titanic zarpou para Southampton, em 1912, de onde iniciou sua fatídica viagem inicial para Nova York.

Durante anos Belfast evitou reconhecer sua ligação com o transatlântico, construído por operários do estaleiro Harland e Wolff, mas recentemente a cidade decidiu reconhecer ser o lugar de nascimento do navio mais famoso do mundo.

"O Titanic não tem sido mencionado com freqüência nos últimos 100 anos. Ele tem sido nossa vergonha, nosso segredo", disse o padre Chris Bennett, que liderou a cerimônia memorial. "Mas hoje estamos procurando redescobrir nosso orgulho. Como gostam de dizer as pessoas daqui: o Titanic estava muito bem quando nos deixou".

Mais de 7 bilhões de libras (+/- 11,5 bilhões de dólares) foram investidos na construção de escritórios, hotéis e parques de ciências em partes do local ocupado pelo antigo estaleiro, hoje conhecido como Bairro Titanic, e em 2012 será aberto um centro de visitantes interativo, ao custo de 97 milhões de libras, baseado na história do navio.

As autoridades turísticas esperam que o interesse mundial pelo Titanic atraia milhares de visitantes para a cidade, gerando milhões de libras para a economia.

Foi inaugurada na terça-feira (31/05/2011) uma enorme exposição sobre o Titanic nas margens do Lago Belfast. Estão expostos mais de 500 artefatos que vão desde uma planta original de cinco metros de comprimento do navio até 35 objetos recuperados dos destroços e que estão sendo exibidos na Irlanda do Norte pela primeira vez.

domingo, maio 29, 2011

CAIXA DE CHARUTO VENDIDA EM LEILÃO


Uma caixa de charuto pertencente ao Capitão Edward J. Smith foi leiloada em Liverpool por £25.000, cerca de +/- US$ 40.500. A caixa encontrava-se em poder da Sra. Hilary Mee, da cidade de Merseyside, um condado localizado no Noroeste da Inglaterra.


O leiloeiro John Crane foi o responsável pela descoberta e foi uma surpresa para a Sra. Hilary Mee ao descobrir que o objeto estava ligado ao malfadado navio Titanic. Inicialmente o leiloeiro não prestou atenção nas siglas E.J.S. Após um breve momento e com um formigamento que percorreu toda a sua espinha, ao descobrir que a caixa poderia ta ligada ao Capitão do RMS Titanic.

A caixa de charuto traz o emblema distinto da Estrela Branca, companhia de navegação White Star Line, e tem as iniciais do Capitão Edward John Smith. Especialistas confirmaram a autenticidade da caixa, que pesa cerca de três quilos, a estrela é de marfim branco e as letras de latão. A caixa feita de madeira de nogueira e forrado com madeira campista, foi projetada para manter 40 dos melhores charutos Havana.

A Sra. Hilary Mee disse que a caixa de charuto tem sido da sua família há várias gerações, e que foi um presente de um parente da Sra. Sarah Eleanor Smith, viúva do Capitão Edward John Smith.

"Inicialmente a caixa pertencia à família de Doris Harrington, sobrinha-neta do Capitão Smith, depois foi repassada ao seu pai”, disse Hilary Mee.

O leilão ocorreu no dia 19 de maio de 2011, na Casa de Leilões “Cato Crane Auctioneers”, em Liverpool.


domingo, maio 22, 2011

HAVERIA CULPADOS NO NAUFRÁGIO DO TITANIC?


O surpreso naufrágio do Titanic foi uma polêmica que se estende até hoje. Inúmeras perguntas, exemplificações de naufrágio, teorias, relatos. Mas será que este naufrágio foi tão simples assim? O que fez o Capitão Smith se esquecer de medir a temperatura da água, e não checar se os binóculos estavam a bordo? Por qual motivo ignorariam os relatórios de presença de Icebergs na região? Não creio que Ismay apostasse suas melhores cartas numa máquina feita pelo homem ainda desafiando a natureza, ele não poderia ser tão ingênuo assim, afinal, problemas acontecem, principalmente numa viagem inaugural.

FATOS:
- O Titanic era equipado com 20 botes salva-vidas, 16 botes fixos e quatro desmontáveis. A quantidade era suficiente apenas para pouco mais da metade das pessoas a bordo (cerca de 1 300). O que fez com que a Lei que regiam a construção de transatlânticos permitisse a conclusão de um navio com botes apenas para a metade dos passageiros? (metade superior, complementando).
- O “insubmersível” apelido, foi dado ao Titanic devido aos quatro compartimentos frontais que resistiriam se estivessem cheios d’água, no caso de colisão frontal. As portas estanques eram automáticas, e na presença de água, elas eram fechadas. O Titanic flutuaria com os quatro compartimentos cheios, mas acontece que não deixaram colidir de frente, ao invés disso tentaram reverter a estibordo, causando danos de noventa metros no casco abrindo o quinto compartimento. Se fosse colisão frontal, poucos sairiam mortos. O fato é que seria um ato (ousadamente) heróico, por parte de Willian Murdoch, que tentou salvar o navio todo (ou passava pela cabeça ainda a idéia de chegar à Nova Iorque independente do que se faça?).

CONTROVÉRSIA:
- Ninguém havia dito que nem Deus afundaria o navio. O que aconteceu é que, os engenheiros da embarcação ao apresentar as comportas à prova d’água, disseram que tal tecnologia o tornaria PRATICAMENTE insubmersível. As falas e boatos desafiando a lei divina vieram originados do povo (se é que veio), que após saber da notícia, circulariam pelas ruas que nem Deus o afundaria, e não que o pessoal da White Star Line/Harland and Wolff tivera dito isso de fato.
- Alguns dizem que o SS. Californian, viu o Titanic e não prestou socorro. Outros dizem que os tripulantes do navio estavam dormindo, outros dizem que ele estava ancorado, devido à presença de icebergs, e só retomaria rumo no dia seguinte. De todos os pedidos enviados, o único que recebeu foi o Carpathia, quatro horas de distância do Titanic. Não havia outros navios na área? Qual a real distância que os falados telégrafos Marconi era capaz de transmitir ondas? Não há indícios de possíveis problemas de interferência ou falhas de comunicação?
- Abril é o pior mês do ano. Seria azar mesmo, a viagem inaugural logo neste mês. Ou proposital, afinal, era praticamente insubmersível. Que iceberg iria afundá-lo?
- A colocação de passageiros nos botes foi maneirada por, 1º os tripulantes não sabiam manejar os botes, principalmente com a inclinação do navio, 2º acreditavam que o bote poderia rachar com muitas pessoas, por isso alguns saíram com pouco mais de dez passageiros. O resultado foi um tumulto jamais visto, pessoas no desespero fizeram coisas que jamais fariam (alguns homens se arriscaram a se vestir de mulher, para entrar nos botes).

VAMOS CULPAR QUEM?
A manhã do dia 15 de abril de 1912 foi bastante confusa. A maioria dos sobreviventes no Carpathia não sabia seus destinos dali em diante. Eles viram ao vivo e a cores o naufrágio do navio (uns assistiram, aqueles que aguardavam nos botes e outros viveram quem ficou na popa até descer). O prédio da White Star Line estava repleto de jornalistas e todos, muitos “bravos” com Ismay. Algumas imediatas notícias saíram dizendo que o Titanic fora salvo. A realidade bateu na porta quando os sobreviventes chegaram à Nova Iorque, e disseram o que passara na naquela noite. Particularmente, eu diria que o naufrágio do Titanic foi conseqüência de uma grande ambição, que foi projetada rápida demais. A vontade de chegar à Nova Iorque um dia anterior foi consentida, mas com 1,500 vítimas e 700 traumatizadas. Um exemplar engenheiro chefe, morrer enclausurado dentro do navio, um capitão à beira da aposentadoria, e inúmeras vidas que só elas para dizer o que foi de fato, o naufrágio do Titanic.

Livros Fontes:
A Maldição do Titanic,
A Night to Remember,
Titanic Survivor - Violet Jessop


Créditos da pesquisa: Mário Silva

domingo, maio 15, 2011

A MISSÃO SECRETA – PARTE III


Ballard chegou ao Scorpion em julho de 1985 e encontrou uma cena similar à do Thresher: o submarino estava horrorosamente esmagado e os restos dispersos em uma longa faixa, como se fosse à cauda de um cometa. Nesse caso, o Scorpion estava partido em dois pedaços. Entretanto, não foram encontradas evidências de um ataque de torpedo. Novamente, parece que o Scorpion sofreu uma implosão ao descer abaixo de seu limite de profundidade; ou seja, arrebentou por não ser capaz de agüentar a tremenda pressão da água. Ninguém sabe como se chegou a essa situação. Thunman crê que isso talvez esteja relacionado com as tensões da guerra fria e o com grande nível de estresse de que sofria a tripulação e seu navio, mas não com uma causa externa.

Era um jogo arriscado que realizavam os submarinos da Otan e da URSS lá embaixo. Comandei um submarino na época, um gêmeo do Scorpion, o USS Snook. Era a Guerra Fria embaixo dos oceanos. “Tempos perigosos. Os russos praticavam a manobra Ivan Louco, como no cinema e nos livros de Tom Clancy. Era muito arriscado porque, de repente, com essa manobra, eles ficavam em cima de nós e havia alto risco de colisão. Sou amigo de Clancy e já conversamos sobre isso.”

Ballard localizou o reator do Scorpion, que, segundo ele, também não representa perigo, e assegura que os torpedos nucleares estão em um lugar seguro no interior do navio. E os tripulantes? Nos restos do K-129, foi fotografado o esqueleto de um marinheiro soviético com colete salva-vidas e casaco impermeável. Thunman demorou para responder. “Nós, submarinistas, somos como uma fraternidade, uma confraria subaquática: não gostamos de falar disso, as famílias ainda estão vivas e isso é muito doloroso para elas”.

O antigo oficial se surpreende quando quem assina essas linhas menciona o susto da claustrofobia, com uma voz angustiada. “Não, não sofremos disso, há todo um treinamento para vencê-la. Eu nunca vi nenhum claustrofóbico em um submarino.” O velho marinheiro parece sussurrar do outro lado da linha. Nessa madrugada de navios naufragados e tripulações afogadas, não me diga que sente nostalgia, vice-almirante. “É claro! Foi uma época grandiosa, os melhores dias da minha vida.” Thunman despede-se recordando que já teve sua base em Rota (Espanha) e dá uma mostra desconcertante de seu conhecimento de espanhol.

O mais surpreendente da história do Titanic, do Thresher e do Scorpion é que Ballard nunca teria encontrado o transatlântico, segundo ele mesmo diz, se não fosse pelas operações prévias nos dois submarinos nucleares. Depois de cumprir sua parte no pacto, ele tinha apenas duas semanas para dedicar-se à sua obsessão. Era uma missão quase impossível, dado tamanho da área a explorar. Mas Ballard teve uma revelação: “e se o Titanic tivesse se esmigalhado em partes como aconteceu com os dois submarinos e seus restos também tivessem sido espalhados pela correnteza em uma faixa extensa?”

Então ele começou a procurar não pelo barco, mas sim pelo seu rastro, o que permitiu abarcar áreas muito maiores de busca do que a do simples casco, percorrendo linhas separadas entre si por 1,5 quilômetro, e acabou o encontrando em Primeiro de Setembro de 1985.

Fonte: National Geographic

domingo, maio 08, 2011

A MISSÃO SECRETA – PARTE II


Ballard estava consciente de que fazer um pacto com os militares tinha seus riscos. O primeiro temor era de que eles não me financiassem; o segundo foi: Meu Deus, eles me financiaram! - Em todo caso, o meio militar não era estranho a Ballard, que havia servido durante anos na marinha e se orgulha muito disso.

O Thresher - nome inglês para uma espécie de tubarão com uma longa nadadeira caudal e o Scorpion são os dois únicos submarinos nucleares perdidos pelos EUA e foram desenhados para caçar submarinos soviéticos. O primeiro, um peixe metálico de 85 metros lançado ao mar em 1960, afundou em 10 de abril de 1963 - com toda sua tripulação: 16 oficiais e 96 homens. O Scorpion de 76,8 metros, lançado ao mar em 1959, com oito oficiais e 75 homens, afundou em 22 de maio de 1968 a 740 quilômetros a sudoeste das ilhas Açores.

O Thresher (numeração SSN-593) afundou enquanto realizava manobras com o barco de resgate submarino USS Skylark, que não conseguiu salvar ninguém, mas pelo menos testemunhou a catástrofe. Segundo as evidências, enquanto o submarino descia em busca de sua profundidade limite, a tubulação de água salgada arrebentou e provocou uma inundação e um curto-circuito do sistema elétrico, o que causou um apagão automático do reator nuclear. Sem propulsão, incapaz de conseguir potência suficiente para ascender, com a escuridão tomando conta de tudo - em meio ao terror inimaginável da escuridão e da profundidade -, o Thresher desceu até o fundo. Em algum momento entre os 400 e os 600 metros, profundidade sob a qual sua estrutura não era mais capaz de resistir, o submarino foi esmagado pela pressão. Desde o navio Skylark pôde-se ouvir o som espantoso dos compartimentos do submarino cedendo, espremidos como uma lata de refrigerante.

“Durante algum tempo, eles souberam que iriam morrer”, disse Thunman por telefone. “Mas a morte em si provavelmente não demorou mais do que um ou dois segundos.” O velho submarinista ficou em silêncio do outro lado da linha pelo mesmo tempo. Que pareceu bem mais longo.

Em julho de 1984, Ballard submergiu seu robô Argos até o submarino, a dois quilômetros e meio de profundidade no fundo do mar. O que encontrou foi, como disse o programa do canal National Geographic sobre a operação, “uma destruição total, como se alguém tivesse pegado um brinquedo e o jogado em uma máquina trituradora.” Os restos estavam espalhados por uma extensão de dois quilômetros, conforme caíram após a implosão. Ballard encontrou o reator e constatou que não havia vazamento radioativo.

A exploração seguinte, do Scorpion (SSN-589), a 3.350 metros de profundidade, foi mais excitante, porque o submarino desapareceu sem testemunhas, levava armamento nuclear e estava envolvido em operações muito agressivas. Especulava-se que ele havia sido atacado por um torpedo soviético, em represália pelo abatimento do submarino russo K-129, que afundou depois e uma suposta colisão com o USS Swordfish. A marinha dos EUA localizou o submarino russo e a CIA enviou clandestinamente, em 1974, um barco de exploração ao K-129, o Glomar Explorer, para tentar recuperá-lo; investigou os restos da embarcação e até mesmo extraiu uma parte do casco com seis marinheiros russos, que foram sepultados num cerimonial no mar.

( continua... )

domingo, maio 01, 2011

A MISSÃO SECRETA – PARTE I


Dois objetivos estavam em jogo. O de Robert Ballard era encontrar o “Titanic” e o do vice-almirante Nils R. Thunman era investigar dois submarinos nucleares afundados com suas tripulações em plena guerra fria. Os dois homens fizeram um pacto em 1982. A dupla missão teve sucesso. Documentos confidenciais revelados recentemente pela marinha dos EUA mostram os resultados da missão secreta.

“Morrer em um submarino pode ser cruel, como no caso do Kursk, mas às vezes o mar é misericordioso: as tripulações dos nossos submarinos nucleares de ataque USS Scorpion e USS Thresher tiveram um fim rápido.” Quem fala, grave e pausadamente, do outro lado da linha, é o vice-almirante norte-americano aposentado Nils R. Thunman, ex-chefe de Operações Navais de Guerra Submarina do Pentágono. Ouvi-lo falando, já tarde da noite - por causa da diferença de fuso horário - de submarinos perdidos, de catástrofes e da experiência de viver a bordo desses sarcófagos subaquáticos é assustador. Thunman, com uma carreira de 35 anos em submarinos - serviu em quatro deles e comandou uma frota no Pacífico - é um homem que tem muitas coisas para contar. Mas sua história de mar favorita, conforme explicou em uma longa conversa com o El País, começa no dia em que o explorador submarino Robert Ballard entrou em seu escritório pedindo ajuda para encontrar o Titanic.

“Pensei que aquele jovem entusiasta não tinha nenhuma chance, que era uma idéia louca”, lembra-se Thunman, “mas disse a ele que podíamos nos ajudar mutuamente.” Assim começou uma das missões secretas mais alucinantes que se pode imaginar, digna de um filme de aventura de espionagem: um pacto fáustico entre Ballard e as forças navais norte-americanas. Pelo acordo, o explorador receberia apoio e financiamento para sua busca em troca de investigar, usando a missão do Titanic como fachada, as tumbas no fundo do Atlântico representadas pelos submarinos nucleares Scorpion e Thresher, máquinas predatórias avançadas e silenciosas perdidas nos anos 60, em plena guerra fria.

“Queríamos saber exatamente por que eles haviam afundado, e estávamos preocupados com o estado de seus reatores, se havia algum vazamento”, lembra-se o vice-almirante. “Também nos interessava saber ser alguém, especialmente os soviéticos, havia visitado os submarinos.” A preocupação era natural. O Scorpion afundou com dois torpedos com ogivas nucleares, uma pilhagem tentadora para os russos.

O acordo, que pareceu mais uma mistura extravagante entre os filmes “Titanic” e “Caçada ao Outubro Vermelho”, foi firmado em 1982. Ballard foi para o mar e usou sua avançada tecnologia - paga em boa parte pela marinha - para estudar ambos os submarinos, descobrindo dados valiosíssimos para o Pentágono. Só depois, em 1985, cumprida sua parte do trato, seguiu adiante e localizou o Titanic. Quando Ballard me ligou do alto mar, numa ligação muito ruim, e disse: “O encontramos”, eu respondi: “O quê?”, lembra-se o vice-almirante. “O Titanic..., não pude acreditar.”

O último mistério relacionado ao Titanic, a história de que o seu achado está ligado a um capítulo secreto da Guerra Fria e que o resplandecente transatlântico juntou-se no fundo do oceano com os letais tubarões nucleares, revelou-se agora com a divulgação das informações confidenciais sobre a operação.

“A marinha estava bastante interessada na tecnologia que havíamos desenvolvido”, explicou Ballard recentemente à CNN. “Queriam saber por que haviam perdido os dois submarinos. Seus dados sobre o assunto eram limitados. Não foi de fato uma busca, porque eles já sabiam o lugar onde estavam os submarinos. Fizemos o que nos pediram, compartilhamos nossa tecnologia, levamos nossas câmeras até os submergíveis, realizamos um reconhecimento minucioso e então tivemos tempo para encontrar o Titanic.”

( continua... )