quarta-feira, dezembro 07, 2005

TITANICMANIA

Na época da descoberta dos destroços do Titanic, a sobrevivente Eva Hart foi veementemente contra a retirada desses fragmentos de um desastre que, para ela, era melhor ser esquecido. “Deixem o Titanic em paz”, disse até morrer, em 1996.

O mundo, porém, não consegue deixar o navio em paz. Para aqueles que já se cansaram de ver e rever o filme de Cameron e outros filmes, além é claro dos documentários, há uma maneira mais direta e mais cara de conhecer o naufrágio: comprar o pacote de uma agência de viagens inglesa para ir até o local do acidente. Por US$ 33 mil, o Titanicmaníaco embarca numa viagem de cinco dias ao oceano Atlântico, com direito à visita subaquática às imediações onde o navio repousa, a quatro quilômetros de profundidade.

Os fãs que não puderem dispor de US$ 33 mil têm alternativa de embarcar em viagens virtuais, como no audacioso e futuro projeto em terceira dimensão que a National Geographic Society está produzindo. Outra opção são os diversos livros que descrevem o navio a cada centímetro quadrado. Há até um CD-ROM no mercado que, em clima de jogo de exploração, permite que o usuário passeie virtualmente pelos corredores do transatlântico, e toque em objetos famosos espalhados no seu interior.

Um comentário:

Anônimo disse...

OI Alencar...Muitas pessoas se sentem atraídas pela fascinante história do Titanic...É impressionante o n° de pessoas que se sentem enfeitiçados pela tragédia...Não concordo com visitas
em um lugar tão sagrado,no qual milhares de pessoas perderam a vida
e tiveram ali mesmo, no oceano seu túmulo definitivo...Parabéns...
BEIJOS