Em 12 de janeiro de 1945, a União Soviética começou sua investida no leste em direção a Berlim. Em duas semanas, o exército vermelho estava na costa oriental do Golfo de Danzig. Para os 30 mil refugiados no porto de Gotenhafen, atual Polônia, a única chance de sobrevivência era a fuga pelo mar. A situação era delicada, mas os portos da Prússia e da Lituânia já haviam evacuado milhões de pessoas nos últimos anos.
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O Wilhelm Gustloff tinha servido como navio de cruzeiro por cerca de um ano até ser confiscado pelo governo alemão para a guerra. Eram 26 mil toneladas flutuantes com capacidade para 1.463 passageiros e 650 tripulantes, que haviam servido aos alemães em cruzeiros subsidiados pelo partido nazista.
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Em 30 de janeiro de 1945, o Wilhelm Gustloff partiu do porto de Gotenhafen com todas as cabines lotadas, gente amontoada pelos corredores e poucos coletes salva-vidas. Estima-se, cerca de 6 mil passageiros. Após 6 anos servindo na guerra e com excesso de carga, seus motores não passavam dos 12 nós, tomando-se alvo fácil para os submarinos inimigos. Dois barcos torpedeiros alemães deviam acompanhar o Wilhelm Gustloff em sua fuga para a Alemanha Ocidental, mas falhas de rádio e vazamentos comprometeram a escolta dos torpedeiros. O mau tempo era essencial para proteger a embarcação de ataques aéreos britânicos e periscópios soviéticos, mas os 10 graus negativos decretariam a morte de muita gente. No Porto de Gotenhafen, outros 60 mil refugiados, que deviam esperar outro navio, ainda acreditavam que os escolhidos para o Wilhelm Gustloff eram pessoas de sorte.
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Às 20h35, o submarino soviético S-13, de 780 toneladas, que patrulhava o Báltico à procura de navios transportando tropas alemãs avistou o iluminado Wilhelm Gustloff. O Capitão Friedrich Petersen ordenou que o navio fosse iluminado para evitar colisão, favorecendo assim o Comandante do submarino Alexander Marinesco, que ordenou de imediato o ataque. Outro erro do Capitão Petersen foi ter a certeza de que o equipamento de salva-vidas e uma boa equipe de especialistas a bordo dariam conta de um naufrágio. Ele não permitiu que a neve fosse retirada dos barcos de apoio achando que isso causaria pânico entre os passageiros.
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A toda velocidade, o submarino S-13 chegou a menos de 1 km do alvo e lançou três dos quatro torpedos. A bordo do navio, os oficiais pensaram que as explosões tinham sido causadas por minas, mas logo perceberam que o ataque vinha de um submarino. A equipe de salvamento foi uma das primeiras perdas, pois estavam nos compartimentos inundados. Um dos torpedos acertou o casco abaixo da piscina vazia, que servia de abrigo para 400 enfermeiras navais, a maioria morreu na hora. No convés, os passageiros espremiam-se para alcançar os poucos botes, ao mesmo tempo, pessoas saltavam ao mar gelado.
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O Destroyer Löwe, que acompanhava o Gustloff, agiu com rapidez e conseguiu resgatar vítimas do mar antes que morressem de frio. Um outro grande navio alemão carregando fugitivos, o Almirante Hipper, aproximou-se, mas as condições e o perigo de mais torpedos era um risco iminente para a embarcação e seus passageiros. O Almirante Hipper seguiu sua rota. O Gustloff já inclinado 30 graus e com a esperança perdida, provocava em muitos o desespero de se jogar ao mar e se deixar afogar. No total, foram 5.348 mortos, embora outras estimativas apontem mais. O aparente vilão da história, o Capitão Alexander Marinesco, não foi acusado sumariamente de cometer uma atrocidade. Em face às circunstâncias em que a guerra se desenrolava, a hipótese mais óbvia era de que o grande navio transportava tropas alemãs. Alexander Marinesco não teria como supor que o Wilhelm Gustloff carregava principalmente mulheres, crianças e soldados que nunca mais voltariam ao campo de batalha. Hoje, o local em que repousam os escombros do navio está anotado nas cartas náuticas polonesas como "Obstáculo n° 73".
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O Wilhelm Gustloff tinha servido como navio de cruzeiro por cerca de um ano até ser confiscado pelo governo alemão para a guerra. Eram 26 mil toneladas flutuantes com capacidade para 1.463 passageiros e 650 tripulantes, que haviam servido aos alemães em cruzeiros subsidiados pelo partido nazista.
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Em 30 de janeiro de 1945, o Wilhelm Gustloff partiu do porto de Gotenhafen com todas as cabines lotadas, gente amontoada pelos corredores e poucos coletes salva-vidas. Estima-se, cerca de 6 mil passageiros. Após 6 anos servindo na guerra e com excesso de carga, seus motores não passavam dos 12 nós, tomando-se alvo fácil para os submarinos inimigos. Dois barcos torpedeiros alemães deviam acompanhar o Wilhelm Gustloff em sua fuga para a Alemanha Ocidental, mas falhas de rádio e vazamentos comprometeram a escolta dos torpedeiros. O mau tempo era essencial para proteger a embarcação de ataques aéreos britânicos e periscópios soviéticos, mas os 10 graus negativos decretariam a morte de muita gente. No Porto de Gotenhafen, outros 60 mil refugiados, que deviam esperar outro navio, ainda acreditavam que os escolhidos para o Wilhelm Gustloff eram pessoas de sorte.
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Às 20h35, o submarino soviético S-13, de 780 toneladas, que patrulhava o Báltico à procura de navios transportando tropas alemãs avistou o iluminado Wilhelm Gustloff. O Capitão Friedrich Petersen ordenou que o navio fosse iluminado para evitar colisão, favorecendo assim o Comandante do submarino Alexander Marinesco, que ordenou de imediato o ataque. Outro erro do Capitão Petersen foi ter a certeza de que o equipamento de salva-vidas e uma boa equipe de especialistas a bordo dariam conta de um naufrágio. Ele não permitiu que a neve fosse retirada dos barcos de apoio achando que isso causaria pânico entre os passageiros.
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A toda velocidade, o submarino S-13 chegou a menos de 1 km do alvo e lançou três dos quatro torpedos. A bordo do navio, os oficiais pensaram que as explosões tinham sido causadas por minas, mas logo perceberam que o ataque vinha de um submarino. A equipe de salvamento foi uma das primeiras perdas, pois estavam nos compartimentos inundados. Um dos torpedos acertou o casco abaixo da piscina vazia, que servia de abrigo para 400 enfermeiras navais, a maioria morreu na hora. No convés, os passageiros espremiam-se para alcançar os poucos botes, ao mesmo tempo, pessoas saltavam ao mar gelado.
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O Destroyer Löwe, que acompanhava o Gustloff, agiu com rapidez e conseguiu resgatar vítimas do mar antes que morressem de frio. Um outro grande navio alemão carregando fugitivos, o Almirante Hipper, aproximou-se, mas as condições e o perigo de mais torpedos era um risco iminente para a embarcação e seus passageiros. O Almirante Hipper seguiu sua rota. O Gustloff já inclinado 30 graus e com a esperança perdida, provocava em muitos o desespero de se jogar ao mar e se deixar afogar. No total, foram 5.348 mortos, embora outras estimativas apontem mais. O aparente vilão da história, o Capitão Alexander Marinesco, não foi acusado sumariamente de cometer uma atrocidade. Em face às circunstâncias em que a guerra se desenrolava, a hipótese mais óbvia era de que o grande navio transportava tropas alemãs. Alexander Marinesco não teria como supor que o Wilhelm Gustloff carregava principalmente mulheres, crianças e soldados que nunca mais voltariam ao campo de batalha. Hoje, o local em que repousam os escombros do navio está anotado nas cartas náuticas polonesas como "Obstáculo n° 73".
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O post de hoje, dedico ao meu amigo Jesse Kupfer.
4 comentários:
E ae cara ............ nem sabia desse caso desse navio .......................... mas ainda prefiro o Titanic ..................... hehehehehehehe
mto loca essa historia , a guerra acabou com grandes navios neh..
valew pela dedicatoria,abraços
nossa, pior q o titanic
tah show lindinhu, d+++++++++++
kde o meu post, soh meu, snif...snif...
bjx
Ainda acho que meu navio favorito é o Bismarck.
Mas adorei a história.
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