Interrompendo uma longa série de sucessos britânicos, em setembro de 1898 o Kaiser Wilhelm der Grosse ou carinhosamente chamado de KWDG, conquistou a “Faixa Azul”
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Apesar de terem sido construídos no mesmo estaleiro - o VuIkan, de Szczecin - os dois transatlânticos que arrebataram a “Faixa Azul” ao Lucania pertenciam, na verdade, à duas companhias alemãs que concorriam entre si, exatamente como a Cunard Line e a White Star Line. Para que o Kaiser Wilhelm der Grosse tivesse uma aparência mais majestosa e imponente, a companhia de navegação Norddeutscher, de Bremen, pedira que no navio fossem instaladas quatro chaminés. Como no Deutschland, tinham sido instalados dois pares de chaminés, e um espaço maior dividia um conjunto do outro. Essa era uma solução inovadora, pois excetuando-se o Great Eastem, nunca quatro chaminés haviam sido instaladas em um navio. No Lusitania e posteriormente no Titanic, as quatro chaminés foram colocadas de forma simétrica. Mesmo sendo 80 metros menor que o Titanic, o KWDG, como era familiarmente conhecido, foi durante poucos anos o maior transatlântico do mundo. A sensação de poder que ele causava quando estava atracado no cais era a mesma que quando estava navegando.
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Em condições climáticas desfavoráveis, o navio não tinha muita estabilidade, o que lhe rendeu o apelido de Rolling Billy (Guilherme, o Cambaleante). Apesar de a “Faixa Azul” ter sido entregue pela primeira vez à companhia Norddeustscher Lloyd, o maior empenho partiu de outra sociedade, a Hamburg-Amerika Linie, mais conhecida como Hapag. Essa companhia havia adquirido um grande prestígio com o transporte de emigrantes. Para conquistar a primeira posição a nível mundial, julgou ser essencial demonstrar sua capacidade de estabelecer um recorde de velocidade na travessia. Essa idéia originou a construção do Deutschland, que correspondeu às expectativas de seus projetistas. Foram precisos dez anos e a ajuda do governo britânico para que a Cunard Line reconquistasse, com os navios Mauretania e Lusitania, sua posição frente às companhias alemãs. Para vencer as concorrências britânica e alemã, o Titanic investiria no luxo e no conforto a bordo.
Apesar de terem sido construídos no mesmo estaleiro - o VuIkan, de Szczecin - os dois transatlânticos que arrebataram a “Faixa Azul” ao Lucania pertenciam, na verdade, à duas companhias alemãs que concorriam entre si, exatamente como a Cunard Line e a White Star Line. Para que o Kaiser Wilhelm der Grosse tivesse uma aparência mais majestosa e imponente, a companhia de navegação Norddeutscher, de Bremen, pedira que no navio fossem instaladas quatro chaminés. Como no Deutschland, tinham sido instalados dois pares de chaminés, e um espaço maior dividia um conjunto do outro. Essa era uma solução inovadora, pois excetuando-se o Great Eastem, nunca quatro chaminés haviam sido instaladas em um navio. No Lusitania e posteriormente no Titanic, as quatro chaminés foram colocadas de forma simétrica. Mesmo sendo 80 metros menor que o Titanic, o KWDG, como era familiarmente conhecido, foi durante poucos anos o maior transatlântico do mundo. A sensação de poder que ele causava quando estava atracado no cais era a mesma que quando estava navegando.
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Em condições climáticas desfavoráveis, o navio não tinha muita estabilidade, o que lhe rendeu o apelido de Rolling Billy (Guilherme, o Cambaleante). Apesar de a “Faixa Azul” ter sido entregue pela primeira vez à companhia Norddeustscher Lloyd, o maior empenho partiu de outra sociedade, a Hamburg-Amerika Linie, mais conhecida como Hapag. Essa companhia havia adquirido um grande prestígio com o transporte de emigrantes. Para conquistar a primeira posição a nível mundial, julgou ser essencial demonstrar sua capacidade de estabelecer um recorde de velocidade na travessia. Essa idéia originou a construção do Deutschland, que correspondeu às expectativas de seus projetistas. Foram precisos dez anos e a ajuda do governo britânico para que a Cunard Line reconquistasse, com os navios Mauretania e Lusitania, sua posição frente às companhias alemãs. Para vencer as concorrências britânica e alemã, o Titanic investiria no luxo e no conforto a bordo.
2 comentários:
oie, blz?
tah d++++ esse blog como sempre.
nossa eh muita informaçaum.
show, musika linda.
bjs e um bom domingo.
Olá!
Cheguei até o blog fazendo busca sobre cofres alemães, de ferro, tipo armário. Vi a peça num prédio da antiga Alfândega em Florianópolis, hoje sob custódia do Iphan. Ninguém soube dizer nada sobre o cofre, tipo armário, em ferro, parte interna de madeira. Pensei seu de banco ou talvez de navio. É uma raridade cujo valor nem saberia aquilatar. Busquei por imagens de cofres de bancos, ou navios, na web e não tive sorte. No cofre há um tipo de etiqueta, em metal, com poucas informações, algo como Egger Co. Hamburg. Somando navios antigos + Hamburg que dei na foto do navio. Muito parecido com os da Hoepcke Navegação que operou muito em SC, Fpolis e litoral. Tem algumas fotos de imagens internas de navios, onde apareçam os cofres para eu poder comparar se pertenceu a um navio feito em Hamburgo?
Grata pela atenção! Caso queira responder por email é adieu@bol.com.br
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