Lançado em 1906, o SS Lusitania foi planejado para competir com os ágeis cruzeiros alemães. De propriedade da British Cunard Steamship Lines, o SS Lusitania era um transatlântico de 31.550 toneladas, viajando a 25 nós, com capacidade para 2.165 passageiros. Em 7 de maio de 1915, em plena Primeira Guerra Mundial, o SS Lusitania foi torpedeado por um submarino alemão e afundou na costa sul da Irlanda.
-
Durante a Primeira Guerra, muitos navios de cruzeiro haviam sido confiscados pela Marinha Real, mas o SS Lusitania não foi convocado imediatamente. Talvez para que um pouco de senso de normalidade permanecesse em anos de guerra, o transatlântico continuou a levar e trazer civis e produtos entre Europa e os Estados Unidos. No dia 7 de maio, o SS Lusitânia já estava no sexto dia de viagem, pronto para ancorar na costa britânica, quando foi atingido por um torpedo.
-
No comando do submarino alemão, estava o Capitão Walther Schweiger. Eram mais de 2 horas da manhã e ambos estavam a pelo menos 18 quilômetros da costa. O torpedo foi lançado de uma distância aproximada de 600 metros. A explosão que ocorreu em seguida surpreendeu até mesmo a tripulação do submarino. A violência só seria explicada muito depois, quando se fez público que o SS Lusitania contrabandeava munição dos EUA para a Inglaterra. Nenhum dos passageiros sabia que o navio carregava 4,2 milhões de cartuchos Remington 303, 1.250 granadas e 18 caixas de detonadores. A explosão deixou o SS Lusitania completamente apagado. Uma segunda explosão aconteceu em seguida, possivelmente provocada pelos resíduos das 6 mil toneladas de carvão ou pela explosão de uma das caldeiras.
-
A tragédia foi usada pelos países Aliados para aumentar o ódio da população contra os alemães. Tanto Estados Unidos quanto Grã-Bretanha negaram até o fim a presença de munição à bordo do navio. De acordo com as leis internacionais de navegação, a presença de material bélico em um navio em tempo de guerra o faz um alvo potencial. De qualquer forma, pode-se afirmar que o naufrágio do SS Lusitania foi um dos fatores que forçou os Estados Unidos a finalmente entrar na guerra contra a Alemanha. O fato foi tratado por todos como mais um exemplo da rudeza e desonestidade alemã, que teria afundado uma embarcação pacífica, sem motivo justificável. Além da munição, ainda estava nos porões do Lusitania 46 toneladas de alumínio em pó, próprio para produção de aviões.
-
O SS Lusitania foi o pioneiro em altíssimos padrões de luxo e tamanho. Com 239 metros de comprimento, 30.396 toneladas e com o recorde de cruzar o Atlântico em menos de cinco dias, era um ícone da hegemonia britânica no mar. Seu naufrágio levou 18 minutos e custou a vida de 1.200 pessoas. Essa tragédia só aconteceu porque a informação de que o SS Lusitania carregava munição para a Europa vazou para o lado alemão.
-
Então, quem seriam os reais culpados pela perda dessas vidas?
-
A disputa pela verdade e pela posse dos restos do Lusitânia continua até hoje. Uma corte norte-americana deu ganho de causa a um empresário do Novo México, que detém os direitos sobre o nome "Lusitania". Mas o governo irlandês não reconheceu a decisão e continua proibindo a exploração comercial do sítio, localizado dentro da faixa litorânea do país.
-
-
Durante a Primeira Guerra, muitos navios de cruzeiro haviam sido confiscados pela Marinha Real, mas o SS Lusitania não foi convocado imediatamente. Talvez para que um pouco de senso de normalidade permanecesse em anos de guerra, o transatlântico continuou a levar e trazer civis e produtos entre Europa e os Estados Unidos. No dia 7 de maio, o SS Lusitânia já estava no sexto dia de viagem, pronto para ancorar na costa britânica, quando foi atingido por um torpedo.
-
No comando do submarino alemão, estava o Capitão Walther Schweiger. Eram mais de 2 horas da manhã e ambos estavam a pelo menos 18 quilômetros da costa. O torpedo foi lançado de uma distância aproximada de 600 metros. A explosão que ocorreu em seguida surpreendeu até mesmo a tripulação do submarino. A violência só seria explicada muito depois, quando se fez público que o SS Lusitania contrabandeava munição dos EUA para a Inglaterra. Nenhum dos passageiros sabia que o navio carregava 4,2 milhões de cartuchos Remington 303, 1.250 granadas e 18 caixas de detonadores. A explosão deixou o SS Lusitania completamente apagado. Uma segunda explosão aconteceu em seguida, possivelmente provocada pelos resíduos das 6 mil toneladas de carvão ou pela explosão de uma das caldeiras.
-
A tragédia foi usada pelos países Aliados para aumentar o ódio da população contra os alemães. Tanto Estados Unidos quanto Grã-Bretanha negaram até o fim a presença de munição à bordo do navio. De acordo com as leis internacionais de navegação, a presença de material bélico em um navio em tempo de guerra o faz um alvo potencial. De qualquer forma, pode-se afirmar que o naufrágio do SS Lusitania foi um dos fatores que forçou os Estados Unidos a finalmente entrar na guerra contra a Alemanha. O fato foi tratado por todos como mais um exemplo da rudeza e desonestidade alemã, que teria afundado uma embarcação pacífica, sem motivo justificável. Além da munição, ainda estava nos porões do Lusitania 46 toneladas de alumínio em pó, próprio para produção de aviões.
-
O SS Lusitania foi o pioneiro em altíssimos padrões de luxo e tamanho. Com 239 metros de comprimento, 30.396 toneladas e com o recorde de cruzar o Atlântico em menos de cinco dias, era um ícone da hegemonia britânica no mar. Seu naufrágio levou 18 minutos e custou a vida de 1.200 pessoas. Essa tragédia só aconteceu porque a informação de que o SS Lusitania carregava munição para a Europa vazou para o lado alemão.
-
Então, quem seriam os reais culpados pela perda dessas vidas?
-
A disputa pela verdade e pela posse dos restos do Lusitânia continua até hoje. Uma corte norte-americana deu ganho de causa a um empresário do Novo México, que detém os direitos sobre o nome "Lusitania". Mas o governo irlandês não reconheceu a decisão e continua proibindo a exploração comercial do sítio, localizado dentro da faixa litorânea do país.
-
Dedico este post a minha amiga Flávia Nogueira.
6 comentários:
Pena que afundou era um navio excelente, essa maudita guerra acabou com os melhores navios da é poca pena que poucos resistiram.
obaaaaaaaaaaa, um post pra mim, hehehe
ganhei uma dedicatoria, iupiiii
d++++ seu blog.
mto triste, mto xato essa perda.
adorei a omenagem, show, vlw
bjx
que dorga pq os melhores navios da epoca afundam tipo o TITANIC ou LUSITANIA
SÓ FALTA O ROYAL CARYBY AFUNDA TAMBEM !!
Sou fã do Lusitania...
ele era fodão!
hehe
DEUS ME LIVRE, Anonimo, vira essa boca pra lá!! Já não chega a turma antiga afundar nos tempos das duas gdes guerras, deixa a nova geração navegar em paz!! Mudando de assunto, esses navios antigos da Cunard eram terríveis, hein? Dois "foguetes marítimos", tanto que a WS criou o trio Olympic, Titanic e Gigantic (que foi posteriormene rebarizado de Britannic) para competir em velocidade com eles!!! A propósito, tem no youtube, um filme do Lusitania, vale a pena ver, fui!
DEUS ME LIVRE, Anonimo, vira essa boca pra lá!! Já não chega a turma antiga afundar nos tempos das duas gdes guerras, deixa a nova geração navegar em paz!! Mudando de assunto, esses navios antigos da Cunard eram terríveis, hein? Dois "foguetes marítimos", tanto que a WS criou o trio Olympic, Titanic e Gigantic (que foi posteriormene rebarizado de Britannic) para competir em velocidade com eles!!! A propósito, tem no youtube, um filme do Lusitania, vale a pena ver, fui!
Postar um comentário