OS SEGREDOS DO TITANIC
(Secrets of the Titanic, 1986)
Em 1986, um novo capitulo da historia do Titanic começou. Os homens e as maquinas nele envolvidos nem mesmo existiam, quando o Titanic afundou. Do Instituto Oceanográfico Woods Hole, veio o Submarino de pesquisa Alvin, e o Df. Robert Ballard, um geólogo e explorador submarino. Por décadas Ballard havia sonhado em ser o homem que iria explorar os destroços do Titanic. Agora se tudo correr bem ele pode consegui-lo dentro de poucos dias.
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Em 9 de julho, a expedição de Ballard apoiada pela Marinha dos Estados Unidos e levando uma tecnologia subaquática comprovada, lança-se ao mar partindo de Woods Hole. O barco de pesquisa Atlantis II, tem como objetivo o lugar onde o Titanic repousa a cerca de 1.852 quilometro sem direção a leste, uma rara combinação de talento, vontade e circunstancias conduziu Ballard a esta aventura. Muitos classificaram na de insensata, e sobe todos os aspectos de impossível. Foi uma tarefa extremamente difícil.
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BALLARD: Nenhuma organização, ninguém participou do meu sonho. Havia peças: a parte tecnológica do navio, do submarino. Era muito parecido com a Cinderela indo ao baile. Procurei por toda parte, peguei os sapatos de um, vestido de outro, a carruagem, o cocheiro e à meia-noite saiba tudo; eu ia virar uma grande abóbora. Dai a minha pressa em terminar antes que o tempo se esgotasse.
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NARRADOR: No ano anterior uma expedição franco-americana, levando Ballard como sócio, procurou localizar o Titanic. Uma área de cerca de 388 km2, foi vasculhada por instrumento de sonar e câmeras de TV de longo alcance rebocados ao longo do fundo do mar, numa profundidade de mais de 4.000 metros, mas o Titanic não estava onde se pensava que estivesse. As imagens televisivas revelavam apenas uma monótona planície de sedimentos animadas as vezes por um peixe preguiçoso ou uma garrafa vazia de cerveja. Dias de pesquisa inútil arrastavam-se. É uma hora da manha do dia primeiro de setembro de 1985 a pesquisa já dura cinqüenta e seis dias.
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PESQUISADORES: Os restos. - Acertamos! - Sim! - Chegamos lá? - Alguém precisa ir buscar o Bob. Bob vai "amar" isso! - É mesmo. Olhe aquilo lá! - O que é? - Não sei! - É feita pelo homem. Há mais coisa vindo. - E é grande. - É a caldeira. - Quem diria. - Olhe só - É a caldeira! Sim é fantástico! - Peguei isso!
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BALLARD: Obrigado. Não posso acreditar - Imagine só! - Quem diria - Ele existe. Cathy pegou o champanhe? Houve uma explosão de alegria como criança gritando, pulando, muito pouco profissional. Era a emoção de estar no local onde aquela tragédia havia acontecido e ver o navio. Era muito todos perderam o controle. Emocionalmente todo mundo caiu numa grande depressão. Fizemos então um pequeno culto. Ficamos emocionados. Sentimo-nos melhor e ai notei o quanto o caso havia me afetado. Quando voltamos, por quatro meses não consegui falar no Titanic. Realmente não falaria dele com ninguém só queria me esconder.
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NARRADOR: Mas no laboratório Woods Hole, Ballard logo reviveu a emoção da descoberta. Revendo imagens tomadas por câmeras de longo alcance, Ballard ficou impaciente para dar uma olhada mais de perto, ele estava confiante de que o submarino Alvin poderia alcançar o navio naufragado, e a marinha dos Estados Unidos concordou em patrocinar uma expedição.
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Uma minuciosa câmera de TV serve como olho único de Jason Jr., um robô submarino desenvolvido para a marinha no laboratório de Ballard. Jason é ideal para explorar destroços submarino tomando imagem televisiva em lugares muito estreitos e perigosos para submarinos tripulados. Preparando-se para a expedição ao Titanic, Jason e seu operador Martin Baldwin, treinam intensamente. Jason funciona com quatro motores elétricos ele aventura-se ate cerca de 66 m de distancia do Alvin o submarino tripulado. Jason se parece muito com um cachorro preso a uma longa corrente, movendo-se ao comando de seu dono. Aqui no laboratório é fácil navegar, mas lá no fundo nos destroços do Titanic, numa escuridão completa será outra coisa, muitas vezes a única forma de visão de Martin será o olho eletrônico de Jason.
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Cerca de onze meses após Ballard haver descoberto o local onde estava naufragado o Titanic ele volta a bordo do Atlantis II. Esta claro agora que ninguém conhecia a localização precisa do Titanic quando ele afundou. Esta confusão inicial explica porque foi tão difícil localizar os destroços, não há ponto de referencia, a costa da Nova Escócia esta a cerca de 650 km de distancia. O mar não aceita lapide ou monumento, apenas o conhecimento do que esta a 4.600 m abaixo da à este lugar uma identidade.
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BALLARD: Quando se esta no mar ele é só uma coisa grande monstruosa sem dimensões definidas. Tem-se tendência a vaguear pelo oceano. Nunca sente que esta em algum lugar determinado e quando descobre o Titanic ele o fixa num ponto agora sabe-se onde se esta e o que aconteceu neste lugar. É assustador você que ver botes salva-vidas, pessoas na água que se poderia salvar, pois elas se afogaram aqui, a sua volta. Sim você as ouve. Você sente isso muito mesmo!
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Versão Brasileira Vídeo Arte do Brasil.
Duração aproximada: 60 minutos.
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© 1986 NATIONAL GEOGRAPHIC SOCIETY
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(continua...)
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Dedico esta semana ao meu amigo Nando,
espero que goste da narração deste belíssimo documentário.
2 comentários:
oie, esse doc parece ser d+++++
quem eh esse Nando?!?!?!?!?!?
to com ciumes, kd um post dedicado a minha pessoa, snif...snif....snif...
q linda musik
bjx
como consigo os videos deste documentario?
abraço
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