quarta-feira, maio 31, 2006

SS GENERAL VON STEUBEN

Em 10 de fevereiro de 1945, dez dias depois do naufrágio do Wilhelm Gustloff, um outro navio alemão repleto de refugiados foi afundado por torpedos soviéticos. Construído em 1923, o SS General von Steuben foi transformado em navio de transporte de tropas em 1944. As estimativas são obscuras, já que o navio afundado era inimigo, e ninguém queria maiores investigações perto do final da Segunda Guerra. Atualmente, repousando a mais de 70 metros na escuridão das profundezas do Mar Báltico, o SS General von Steuben foi o túmulo de cerca de 4.500 pessoas, apenas 659 foram salvas.
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Seguindo praticamente o mesmo destino do Wilhelm Gustloff, o SS General von Steuben zarpou de Danzig no dia 9 de fevereiro. Segundo o historiador Heinz Schon, o navio contava com 4.267 passageiros, incluindo a tripulação. Joachim Wedekind, um dos sobreviventes e oficial da marinha mercante, era o encarregado da contagem dos passageiros. Segundo ele, eram 5.200 pessoas, mas apenas 3.600 foram registradas.O governo alemão proibira evacuações em massa, mas o número de fugitivos era maior do que a capacidade e o número de barcos disponíveis.
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O SS General von Steuben saiu do Porto de Pillau, na Baía de Danzig, abarrotado de refugiados. Mesmo para um navio de 14,6 mil toneladas, o peso de cerca de 5 mil pessoas era uma carga pesada. Mas o desespero de deixar para trás uma terra onde o exército soviético destruía tudo à sua frente não deixava escolha. O navio zarpou escoltado pelo barco torpedeiro T-196. Logo após a meia-noite, Alexander Marinesco, capitão do submarino S-13 da marinha soviética, avistou pela segunda vez em 10 dias um grande navio. Um fato curioso, Alexander Marinesco também foi o responsável pelo naufrágio do Wilhelm Gustloff. Relatos afirmam que Marinesco confundiu o SS General von Steuben com um cruzador e disparou dois torpedos logo abaixo da ponte de comando.
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O Torpedeiro T-196 tentou em vão localizar o agressor enquanto o SS General von Steuben afundava completamente em 7 minutos. As avarias foram tão precisas, e a força da água tão grande, que as recentes equipes de mergulhadores do National Geographic Channel encontraram o navio completamente vazio, como se tivesse sido lavado. Nem sinal de bagagens ou outros equipamentos. A marinha polonesa, em uma inspeção recente com submarinos de controle remoto, reportou que o número de restos humano ao redor dos destroços é gigantesco.
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Dedico este post ao meu amigo Jesse Henrique,
pela sua conquista de ontem. Parabéns!!!

6 comentários:

Anônimo disse...

Oi meu amigo...
Minha nossa!!!Quanta tragédia eu desconhecia..
Estou chocada com o número de vítimas destes desastres...
Parabéns pelo belo blog...
beijos

Anônimo disse...

tambem vi esse na revista hehehe, como ele era lindo, pena q a revista pecou muito em nao colocar fotos reais ou pelo mesnos pinturas como essa, foi muito catastrofico os naufragios desse navio!!!

Anônimo disse...

Cara, vo te fala um negócio, viajar de navio durante as duas gurras mundiais era tão perigoso quanto a chegada à Lua Muitos transatlânticos tiveram um trágico fim nesse período. Já imaginou uma gurra desse porte hoje????? ...... Com certeza nós teríamos muitos navios em livros e reportagens sobre naufrágios. Um abração e até +

Anônimo disse...

pois eles afundavam navios, como se fossem simples barquinhos, acabavam coma historias deles, como podem neh...
ah valew pela dedicaçao, hauhau
abraços

Anônimo disse...

nossa qta koisa acnteceu na guerra.
d++++ seu blog, desculpe a ausencia.
bjx.

TATY LOWE disse...

Felipe e Jesse, sobre viajar no tempo das duas gdes guerras e ser afundado... parece aquele jogo batalha naval" Eu não arriscaria, é ruim,hein? Mas das ds uma: ou fica em terra ou semanda, a pessoa bateria as botas do msm jeito. É como aquele ditado? "se correr, o bico pega, se ficar, o bicho come!" Graças a Deus, não temos essas guerras atualmente!